segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Teca Lua Cheia - Atuação no HUT - 12/08/2013

Hoje a atuação recebeu um brilho todo especial. Karol foi transferida para o dia de segunda e se juntou a mim e Dulce. Confesso que fiquei muito feliz assim que recebi a noticia de que ela atuaria conosco, pois lembrava da verdade e vontade dela na oficina. Eu pensei que ela estaria insegura, afinal, grupo novo, dia novo, tudo novo, mas ela parecia estar tranquila - pelo menos até a hora da maquiagem, que eu disse q nao faria pra ela, pois ela precisava aprender -. Ok. Maquiagem pronta, roupa arrumada, hora de subir o nariz. Música! Ca-dê a música?! Não tinha! Decidimos usar nossa linda vitrola e partimos! O dia foi recheado de aventuras, encontros e sorrisos. Hoje recebemos o convite pra uma festa que estava acontecendo no terceiro andar. Apesar de ter ficado muito empolgada, tinha algo que puxava meu freio: eu nao sabia se nós podíamos subir. Nunca havia atuado lá, nao sabia como funcionava, mas nós estávamos tão empolgadas, as moças que nos convidaram também queriam tanto nossa presença lá que nós paramos de pensar, saltamos no branco-vazio e fomos! Fomos e foi lindo! Aquele andar me surpreendeu, pois assim que pusemos o pé ali os pacientes do quarto exatamente em frente a escada abriram sorrisos largos e esticavam suas cabeças pra olhar pra gente. Essa disponibilidade toda foi muito convidativa e nós entramos. Quatro leitos ocupados, um acompanhante. A meninas iniciaram um jogo com um paciente muito receptivo e sua acompanhante. Percebi que o foco estava fechado só ali. Lembrei do jogo das bolinhas. É preciso estar atento, disponível, respondendo a todos os estímulos possíveis e, quando resolvi olhar pra trás, os dois pacientes estavam sentados em suas camas nos filmando. Logo surgiu um jogo de transmissão para um telejornal e era necessário olhar para todas as câmeras. Foi aí que nós conseguimos incluir, pela primeira vez, todos no mesmo jogo. Foi lindo! É tão bom perceber que tudo aquilo que a gente vê na oficina se aplica ao nosso dia a dia do hospital! Faz a gente se esforçar mais, explorar mais as habilidades que possuímos ou que podemos desenvolver, afinal, não estamos prontos. Palhaço pronto é palhaço morto, né? 

Até a próxima, 

Teca Lua Cheia

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