sábado, 14 de setembro de 2013

Pedrita Bombom - HUT - 10/09/2013

Querido diário,
Finalmente mais uma atuação. Ai como eu estava ansiosa por esse dia. Os meninos também, eu acho rs,  e, assim, acabamos por atuar mais cedo. Caramba, como eles conseguem ser tão bons, hein? As caras e bocas do Zeca e a fala ininterrupta do Joaquim me enchem com uma energia fosforescente.
Saímos buscando novas formas de encontro e foi isso que encontramos. Assim que entramos nesse mundo o ano virou, isso mesmo era um ano novo. Todos de branco, felizes (?) e receptivos. Alguns companheiros nos olharam com olhos esperançosos e cheios de vontade. Eles queriam estar ali e não podiam, senti um leve pesar por eles, pois reconhecia aquela sensação.
Entramos num quarto que os meninos foram presenteados com uma roupa nova, pros dois vestirem juntos. Enfrentamos paparazzi insanos. Descobrimos, através de um professor de português lusitano, que quem ama deixa livre. Vimos que não se tem limite de tempo pra se pentear o cabelo. Descobrimos que fabricantes de macas são ricos, já maqueiros não. Vimos de perto tanto àquela que trás a Luz, quanto a que trás a comida.
A Pedrita estava com mel, como diz a minha vó, e por isso o Joaquim teve o árduo trabalho de expulsar todas as abelhas, virou o meu mais forte e imponente protetor. Aahh, você lembra o Thor com a armadura? Bem, hoje ele estava acompanhado de um beijoqueiro que falou na língua dos beijos com o Zeca. No fim, estávamos todos fluentes nessa língua e assim falávamos com as pessoas que nos rodeavam.
Encontramos com uma dona que nos expulsou, pois achava que estávamos querendo levá-la pra uma festa. Cantamos e idolatramos o Bahêa com o seu mais novo jogador. Vimos uma das meninas mais bonitas do mundo. Um cantor envergonhado que não quis cantar, mas não perdia o estilo. Um locutor sem fôlego. Aprendemos que tem que passar óleo no bumbum pra não criar feridas.
Vimos à gentileza e a brutalidade. O carinho e o desprezo. A alegria deitada ao lado da rabugice. E com todos eles tivemos encontros lindos. Longos, curtos, profundos, superficiais, tocantes, mas todos lindos e cheios de uma energia única.
Terminei hoje um pouco mais madura, mas isso me tornou um pouco mais encabulada. No fim, estava tentada a não mais arriscar, por medo de destruir tudo o que eu tinha conquistado. Mas olhava pra eles, ahh, você não pode imaginar o que eu via. Queria ter o poder de te fazer ver aquela confluência de cores que eu enxergava tudo salpicado com aquele brilho que eles emanavam.
Como eu não tenho esse poder vou deixar aqui escrito e, com isso, vou tentar, fracamente, imortalizar aqueles momentos indescritíveis. Infelizmente o faço com palavras comuns e até um pouco vazias, e isso vai me fazendo sentir um pesar por não ter o dom da escrita.
Mas espero que eu tenha deixado alguma coisa daqueles momentos aqui.

Beijos.

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