Engraçado como a naturalidade passa a tomar conta das nossas vivências; engraçado como vamos adquirindo essa experiência na arte de não premeditar nada e fazer tudo por impulso, por relance.
O que me chamou a atenção foi o fato de conseguirmos trazer a alegria para pessoas que realmente se encontravam debilitadas. Dois pacientes em um quarto me marcaram profundamente: eles estavam com alto grau de ferimentos e mesmo assim estavam de braços e de coração aberto para o encontro. E, quando essa disponibilidade de ambas as partes acontece, aquela naturalidade da qual me referi no início do relato alcança seu clímax.
Profundamente marcante.
Saímos hoje daqui felizes por termos conseguido ser tão saudáveis para essas pessoas. Fazê-las sentirem bem é uma arte com um nível de gratidão quase que indeterminável.
Hoje me sinto feliz por estar conseguindo transmitir o que eu procurei fazer quando decidi que queria entrar no projeto: fazer o bem para o outro. Sem pagamentos. Sem restrições.
Joaquim Marmiteiro
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