Meus mais novos melhores companheiros do mundo
A vida é uma linha reta composta por inúmeros ciclos. Quando acreditamos que algo é um começo, é, na verdade, um recomeço distinto de uma história antiga, sua ou de um outro alguém. (Re)Começar é sempre um desafio e o que seria de nós se não nos permitíssemos ser desafiados? Hoje uma nova história recomeçou para mim e (re)começou para inúmeros outros personagens. Especialmente, venho apresentar a vocês dois deles: João Arraia, misterioso e mágico; e Tina Gatínea, fofa, encantadora e intensa.
É estranho como vivemos todos os dias rodeados por certas coisas que não nos atentamos. Olhares, palavras, histórias e, principalmente, sentimentos. É aí a gente precisa (re)conhecer.
(Re)conhecer a importância da presença, do cuidado, do simples gesto de segurar a mão do outro. Ah, o outro... O que seria de Tina naquele dia se não fossem os olhos de dona Maria e o silêncio que permaneceu ali, naquele quarto frio. Algumas vezes precisamos perceber que não fazer nada é, na verdade, fazer tudo.
(Re)conhecer que não há idade para ser o que se é. Não é mesmo Senhor Manoel, o galanteador!?
E, em algum momento, (re)conhecer que a linha reta da vida, por mais ciclos que possua, tem um fim. E que nesse fim nós possamos olhar para trás e, assim como a Mãe de Todos, trazer - não nas nossas costas, mas no nosso coração - uma bagagem que de pesada nada tem. Uma bagagem agora vazia, pois as sementes foram jogadas pelo caminho e, ao longo do tempo, puderam crescer e dar frutos dos mais variados. Que possamos, assim como ela, olhar para a linha reta do deserto da vida e sorrir por ter nele construído uma floresta.
Não sabemos se esse é o fim da sua linha, minha senhora. Mas sabemos de uma coisa: a senhora foi o (re)começo da nossa. Obrigado.
Um grande e fofo abraço do Michel, do João e da Tina.
Até a próxima!
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