Ultimamente aos escrever meus diários me vem um branco vazio, não de que minhas atuações foram desprovidas de significado, de realização, de mudança, de aprendizado, mas de que ao olhar para a página em branco me vem toda a atuação na cabeça, mas não me vem as palavras corretas para descrevê-la. Talvez seja o cansaço, os problemas, a vida corrida.
Ao começar a escrever, me lembrei dessa imagem, e como isso se faz cada vez mais presente; vontade de ficar pra sempre naquele momento, do riso frouxo, dos olhares brilhantes, dos encontros, da verdade sempre presente. Mas eu me pergunto, será que isso já não é um fato? Porque tem momentos que meu nariz fala mais por mim do que tudo, mesmo em sua ausência. Como falei pra Dudu, estou me sentindo cada vez mais em sintomia com meu clown.
"Mas que espécie vens tu a ser?, perguntou Leo. Sou um palhaço, respondi eu, e colecciono instantes."
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