domingo, 14 de junho de 2015

Romeu Cuscuz - HUT - 09/06/2015

09/06/2015

Diário, a atuação hoje foi somente com Pedrita e Eu.
Marcada por risos, sorrisos e mais risos, pudemos observar o quanto fomos benquistos
no andar da atuação e pude notar o quanto Cacá é Romeu e quanto Romeu é Cacá.
Dessa vez, atuei de cara lavada, somente o nariz. Experiência edificante. Não me fez falta a maquiagem,
como outrora, não me fez falta o nariz. Para mim, Romeu é intrínseco ao Cacá e vice-versa.
Portanto, tivemos um ponto alto na atuação quando me deparei com um caso bem específico no qual a religião
confronta as técnicas médicas. Por questão de respeito, não citarei a religião específica ou algo do tipo,
porém, por algum certo contato que já tinha com esse segmento religioso, pude ter um diálogo concreto com
a paciente, na qual, me abriu ouvidos ao saber que não estava alí tentando a convencer de nada, mas apenas tentando
conversar para ouvir como as coisas estavam indo. O ponto alto disso é que neste diálogo, ela também me ouviu
e isso a fez refletir sobre a realidade em que está situada.
No final das contas, encontramos a senhora riso, que não parou um mísero segundo de rir. Mas não parou mesmo..
a ponto de não conseguir falar seu próprio nome.. e rachar de rir quando perguntávamos qualquer coisa.
E assim foi todo o contexto da noite no traumas que mais me mostrou a importância e a intervenção que
o projeto tem na vida do paciente.

Romeu Cuscuz

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