Querido e amável diário...
Feriado de são joão.
E Gui, como sertanejo de coração,
obviamente, espera ansiosamente por este dia.Porém, diferentemente de outros
anos, o meu são joão foi comemorado de uma forma bastante diferente(não menos
feliz):não houve fogueira, nem pé de serra, nem comadre e compadre. O meu São
João foi levando Frederico para boyzar no seu Pau de Arara no HUT.
Acordo cedo com a voz doce e
aveludada(deu vontade de colocar esse adjetivo, mesmo sem saber propriamente o
que ele significa)de Aninha:
-Gui, tá acordado? Topa atuar
agora cedo? A TV Grande Rio vai filmar a gente!
Frederico que se preza não perde
uma oportunidade de boyzar, sobretudo quando as fronteiras agora não ficam
limitadas ao Hospital.Somos chiques, sim sinhô. E fomos!
A câmera,oxente, nem me lembrei.A
repórter, tampouco. Foi algo tão natural e espontâneo que, quando vimos, nem
queríamos mais parar aquela atuação.
Aquele momento foi sim, para mim,
um alívio e, ao mesmo tempo, um encontro. Alívio porque me fez crer ainda mais no
objetivo desse projeto. De que ele, indubitavelmente, estava conseguindo
conquistar, cada vez mais, o coração dos pacientes, acompanhantes,
profissionais; encontro pois a atuação foi recheada de olhares sedentos de
carinho e atenção.
Em um mundo às vezes tão carente
de amor e humanidade encontrar pessoas como àquelas me fez acreditar ainda mais
no ser humano.
Como não se lembrar do sorriso de
Pretinha? Aquela senhora que se apresentou com este apelido carinhoso e que nos
abraçou de uma maneira tão materna que quis ficar ali, durante alguns
instantes. E quando perguntamos de que forma podíamos torcer pelo seu marido
que estava em cirurgia, ela pôs as mãos justapostas e começou a rezar. E seguimos-la.
Um Pai Nosso que ecoou por todo aquele quarto e, certamente, lembrou-nos da
única certeza que temos: Cristo vive e reina. E que a Fé, sem dúvidas, é o alicerce
que nos mantém firmes na certeza de um amanhã melhor.
Agradeço as meus companheiros (os
melhores) por dividirem este momento comigo. Aproveito para declarar a
admiração e orgulho que nutro pelo projeto.
E a alegria que ele me trás, mesmo em meio a situações tão delicadas.
Obrigado Miguel Céu Aberto. Obrigado Jamais Vista de Listras pela sua
espontaneidade que me cativa de uma forma imensurável e levanta o meu astral
quando a atuação parece ceder. Aninha, seu clown, para mim, é o símbolo mais
nítido da ingenuidade e ousadia. Do amor e meiguice. É nítido o quanto me
divirto com você. <3 o:p="">3>
E reguemos o amor...sempre!
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