quinta-feira, 11 de junho de 2015

Anita Pequenita, HUT, 11/06/2015

Menos é mais. Ao descermos a escada e entrar no setor logo nos deparamos com um homem correndo ao nos ver, e eu, Zefinha e Rosinha, corremos também e nós escondemos "o que é isso?", perguntávamos, ao sair do esconderijo, encontramos o mesmo homem e ao nos ver correu novamente, tudo no jogo é claro. 
A energia necessária para esse jogo foi completamente da que precisamos ao encontrar um quarto tinha uma placa dizendo "usar EPI", porque estava em isolamento respiratório, e como clowns que entendem tudo ao contrario, pensamos que havia uma nova linguagem lá, que lá era para "falar em EPI". Encontramos então seu Sábado de Deus, que estava no quarto com seu Domingos que era surdo. Repassamos a informação para seu Sábado enviar pelo menos um "oi" para seu Domingos. Menos é mais. E não foi que ele repassou, e foi tudo feito de uma forma tão linda, já que seu Sábado não sabia falar em libras, que eu pensei, esse foi o momento mágico do dia.
Quando saímos encontramos o quarto de um senhor "comandante" que nós enchia de perguntas e enchia e enchia e que tirava e tirava fotos, e essa foi, novamente, outro tipo de energia que tivemos que usar.
Então, fomos para outro quarto, o quarto da galera fofoqueira, que estava cheio de gente falando mal das pessoas. Fui a primeira vitima ao ser chamada de baixa e Anita ficou magoada, tão magoada que me "intriguei" mas logo "desintriguei". E fomos tentar adivinhar o que o senhor, que me chamou de anã quase (haha), nos propôs ao dizer que tinha 3 coisas boas na vida. Fizemos o levantamento, com varias pessoas do quarto (entre elas dona Didi) o que elas achavam que era e ficamos com a alternativa de: saúde, vida e ter um marido e dormir numa cama com um travesseiro. E durante todos os jogos a energia estava lá em cima.
Foi ai que encontramos a "copeira" que não queria nós contar o seu nome de jeito nenhum, foi nessa hora que montamos um esquema com dona Didi para perguntar o nome dela. Enquanto nós escondíamos ela foi perguntar do jeitinho que tínhamos falado pra ela, e descobrimos o nome de Marlene, a copeira top, super chique do andar. E dona Didi foi nós falar e foi quando fizemos um super novo e inventado aperto de mão nela e teve um super abraço em conjunto. E eu pensei novamente, esse foi mais um momento mágico do dia.
Então aconteceu a coisa mais incrível de todas as atuações que já participei... Encontramos dona Sueli, que estava super fashion, na porta do quarto, e ela nós convidou a falar com o marido dela, que teve um derrame e estava cego. Ao falamos com seu Ovidio seguramos sua mão, e ela passou uma energia tão incrível que nos todas quase choravamos. Menos é mais, menos é mais, menos é mais. Então houve um aperto de mão em conjunto, Anita, Zefinha, Rosinha, Sueli e mais duas acompanhantes que estavam no quarto, todas seguramos a mão de seu Ovidio.
Quando fomos sair do quarto, apertamos novamente a mão dele e ao fazer isso, nunca vou esquecer o beijo que ele deu no dorso da minha mão. Quase desmontei nesse momento. E me lembrava novamente, menos é mais. Abraçamos também dona Sueli, que foi até a porta conosco e quando estavamos lá ela falou a equipe de enfermagem que estava passando "ele reagiu!" e esse momento e essa frase foi o momento mais mágico do meu dia, o momento que fez todo o dia valer a pena

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