Mais uma sexta-feira... Confesso que sou uma pessoa de rotina, gosto de ter o que fazer e tudo mais... Depois de uma sexta-feira doente, e de uma sexta-feira com o hospital tendo festa, onde não foi possível atuar, além das férias chegarem, tinha esquecido da atuação... Quando Marimar falou: hoje a gente vai atuar né? Aí eu disse (muito tempo depois, pois acordar tarde é uma dádiva!): SIM!!!!
Que saudade de atuar. Que saudade de subir o nariz. E lá fomos nós.
Atuar é sempre uma surpresa, é literalmente o branco-vazio que tanto falamos. Tem lugar que a gente só basta chegar e fazer praticamente nada, e as pessoas estão lá: entregues.
Um quarto me marcou nessa atuação, me lembrou Gentileza nos dizendo que aquele tropeço que a gente acha que ninguém viu, que tentamos esconder a qualquer custo, todos veem, e o palhaço vem pra mostrar o que com tanto esmero tentamos esconder: foi o que aconteceu, e por se tratar de uma coisa simples (nada de malabares, ou de danças fantásticas, ou de duplo-twist-escarpado), apenas a roupa de Salete presa na cadeira quando Marimar sentou, sem querer, sem planejar, foi o suficiente. Suficiente para o quarto explodir em risadas, suficiente para a conversa fluir bem, suficiente.
Nessa sexta-feira ficam alguns pensamentos soltos e aleatórios:
1- Como é difícil arrumar um pão pra matar a fome de Marimar
2- Onde Josenildo Maqueiro foi parar? Fugiu do casamento mesmo!
3- O nome da boneca era Nhenheca mesmo?
4- Estampa tropical, estampa chique, ouro nos vestidos
5- No fim do ano qual será afinal, a roupa e a maquiagem de Salete?
6- Como é bom atuar
7- Quenhé Priscila?
8- O bebê não quer deixar ninguém saber se é menino ou menina.
9- Daniel, mal educado, rsssssssss
10- Não precisamos de muito, de roupas perfeitas, de "palhaçadas" incríveis ou de coisas estrambólicas, basta apenas estar ali, ser, se permitir ouvir.
Cada atuação vem cheia de aprendizado, de coisas que eu levo guardadinhas no coração, protegidas e abrigadas.
P.S.¹:Não posso deixar de falar da sintonia que Salete e Marimar tem, do bom que é ter aquele short folgado que sempre nos salva, como mesmo sem palavras, a gente se entende (que clichê, mas é um clichê verdadeiro). Obrigada Marimar, por ser essa companheira, a melhor do mundo.
P,S.²: E vai aí uma frase que sintetiza o que eu senti nesse dia: "Que a
importância de uma coisa não se mede com fita métrica, nem com balanças e nem
com barômetros. Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo
encantamento que a coisa produz em nós" - Manoel de Barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário