sexta-feira, 26 de junho de 2015

Diário de bordo- Dias 05 e 12 de junho Cassandra Paçoca

Olá, como de costume venho novamente pedir desculpas pela ausência e me justificando que parar para escrever é um martírio, acho que devo me tratar deste trauma ou ao menos tentar ser mais responsável, resolvi escrever hoje bem antes da atuação porque seria mais um diário em dívida...
Estou fazendo algo que não sei se pode fazer... na dúvida o faço, escrevo dois diários em um só, porque devido a minha dificuldade em escrever e esta capacidade divina concedida a mim para procrastinar lindamente, acabo fazendo estas coisas. 
Para começar abro aqui meu calendário e descubro que este diário corresponde justamente aos dia 05/06 e 12/06. 
Lembro-me que era véspera do dia das namorados e Salete estava louquinha para encontrar a sua tampa da panela se não o achasse um clonazepam resolvia, daí partimos em direção à farmácia, para resumo de história ninguém nos deu o que queríamos. Daí seguimos à oncologia (lugar que sempre me deixa indignada, como pode seres tão pequenos passarem por tanta coisa ?) vimos Raiquivam (não lembro muito bem como escreve) ele estava bem abaladinho, não brincou com a gente, soubemos que ele havia sido internado na UTI e estava isolado dos outros pois estava se recuperando. Não imagino muito o impacto da UPI na vida destas inúmeras pessoas que fazemos rir ou simplesmente incomodar, mas acho lindo quando uma pessoa pergunta por um de nós, e foi isto que aconteceu, a mãe de Raiquivam perguntou onde andava o nosso primo Raimundo Lambido...
No fim, estávamos cansadas e percebi um desânimo incomum em Gabi, ver Raiquivam daquele jeito a deixou desanimada.
Passadas uma semana... combinamos de atuar eu, Gabi e Jorge( vulgo, Raimundo Lambido, participação especialíssima), no fim das contas a danada da Gabi adoeceu, este dia lembro que estava numa preguiça de atuar, mas precisava cumprir com o meu dever e sem contar que queria que Raimundo visse Raiquivam e o fizesse ao menos sorrir. Mas graças ao bom Deus, Raiquivam tinha recebido alta, coisa boa demais... não lembro com todos os detalhes deste dia, só sei que me diverti de verdade, o Jorge é engraçado por natureza.
Posso ter sido bastante sintética, coisa bem ruim quando se escrevi o diário mil anos depois e apressada para se arrumar e partir para outra atuação, mas tudo fica registrado de forma mais detalhada no coração, este eu não preciso ler para lembrar de algo, basta apenas sentir, e tal capacidade foi me dada junto com a capacidade de procrastinar (Ainda bem !)
De coração e memória,


Mariana Paçoca opa... Cassandra Paçoca 



Nenhum comentário:

Postar um comentário