quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Zefinha Laranjeira - HUT – 14/10/2014

        Alguma coisa a ver com acordar uma série de sentimentos e sensações que só uma atuação consegue remexer aqui dentro. Parece que é pra gente perceber quão válidos são os passos/pequenos passos que damos dentro daquele corredor comprido que lembra muito uma caça a tesouros de todos os tipos. Resgatar o meu olhar enquanto vejo a doçura e a vivacidade estampada no rosto de Santiago é algo que traz uma leveza sem igual. Pra completar, dava pra sentir um olho mais de canto que emprestava uma energia extra (dentro de um observador que esqueceu o nariz no dia da estréia de um novo elenco, estavam os olhos de Testa que estava doidinho pra pular ali do nosso lado).
      Novas formas de encontro, novos olhares, novos companheiros. A gente precisa ser muito humilde mesmo pra conseguir acessar cada pessoa que encontramos ali.  Enxergar a sabedoria que há em mais de trinta anos de casamento e pedir conselhos para que os "moradores" daquele lugar aprendam como fazer um amor durar tanto tempo. Reconhecer uma crença que não é sua, mas que é a única porta de encontro com uma mãe angustiada que ora nas nossas cabeças e nos apresenta ao Senhor pra que tenhamos o nome no Livro da Vida. Ver que nem sempre a gente vai dar conta de cuidar daquele outro como sabemos que ele realmente está precisando. Aceitar que as pessoas riam de você, da sua roupa, dos seus quilinhos a mais, do seu nome, sem que isso seja motivo de algum sentimento ruim... apenas se emprestar pra levar um tantinho de paz e  leveza pra um alguém que acaba de ser encontrado.

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