Tentando lembrar que adoro sorvete. |
sábado, 22 de novembro de 2014
21/11/2014 - Toquinho de Geres - HUT
A
noite começou alto astral com três duplas se maquiando e subindo o nariz junto. Depois, fomos para o terceiro andar e “simbora”.
Minha companheira Jujully Doce mantem minha energia tão boa, embarca nos meus
jogos tão fácil e, depois de atuar algumas vezes com ela, posso dizer que damos
muito certo. Desde as brincadeiras mais simples, como arranjar um
namorado-enfermeiro-gatinho pra Alice e pentear um belo bigode até as situações
mais delicadas. Dona Maria estava esperando pela cirurgia e achou que já
estaria em casa naquela noite. Infelizmente, ainda estava naquele quarto quente
e respondia bem melancólica aos nossos jogos. O jeito foi respeitar o espaço
dela e, sabendo que o sistema está longe do ideal, pensamos que “talvez estejam
caprichando na sua cirurgia e por isso está demorando, Dona Maria”. Às vezes as
pessoas precisam mais de otimismo que de realismo. Outra dificuldade é quando
chegamos naquele quarto de sempre. Como jogar com um palhaço que perdeu a sua graça?
Ainda não descobrimos. Depois encontramos com Pietra e Carminha e foi muito divertido
ali, naquele quarto, e no outro depois, e o papo com o enfermeiro, também. Esta
semana um amigo me perguntou se gosto de atuar. Sinceramente, respondi que, pra
mim, atuar é como tomar sorvete. Isso porque a vontade de tomar sorvete muitas
vezes não vem, sinto que quero comer outra coisa, algo de mais fácil acesso. E,
então, eu tomo sorvete. E ai penso “armaria, como sorvete é booom, amo isso aqui hmmmm!”.
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