Mais uma noite de atuação se iniciou, trazendo aquela tão
familiar expectativa sobre o que se mostraria nos próximos instantes, quem
encontraríamos, o que aconteceria. Melhor optar pelo branco vazio.
Os jogos foram calmos, mais chegados à conversa. Aqueles
momentos de estar com o outro, de ouvir suas histórias, de rir junto e calar
junto. Como não se deliciar com historias como a do argentino, ex fuzileiro
naval da marinha, que participou de uma guerra e levou três tiros, acabando por
se apaixonar pela enfermeira brasileira que lhe cuidava todos os dias, tendo
dois filhos com ela... E mais 9 com outros amores posteriores!
Foi interessante, até reconfortante, eu diria, reencontrar
alguns pacientes com quem já havíamos conversado em outros encontros, apesar de
desejar que eles não estivessem mais lá. Acho que o riso deles seria mais leve
fora desse lugar que eles precisam estar. Apesar do vinculo que acaba por se
criar, torço pra que eles já estejam livres quando voltarmos.
Tivemos também aquele “não” por parte de uma acompanhante,
aquele “não” indiferente que desconcerta, mas acho que conseguimos lidar bem
com isso.
Enfim... Foi a Magali sendo Malagueta, sapeca,
sem parar quieta; a Inês sendo Tamborete, com seu riso doce e tamanho adequado
(=D); a Teka sendo Aquarela, colorindo o ambiente com a sua mistura de cores.
Melhores companheiras do mundo.
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