Cassandra Paçoca... não sei definir,porque sou eu, não é um personagem, eu só ganho poderes, não poderes, cai o senso, sou eu despida, sem códigos para seguir ou regras( logico que não quebro todas), mas faço coisas que nao faria nunca sem Cassandra. E Cassandra cresce, hoje o medo do vazio ja não é mais o mesmo, o vazio aparece? Sim ele aparece muito, mas não saber lidar com ele também é algo bom, não fico mais me questionando se faço certo ou errado, apenas faço ou não faço e deixo me guiar pelo meu melhor companheiro do mundo.
Minhas companheiras... elas também mudaram, comecei com vivi manteiguinha ( Brenda), atuar com ela era como se conectar, nossos jogos eram parecidos, lembro que nossa última atuação foi incrível, fechamos com chave de ouro. Legal foi perceber a transição do nosso ciclo de confiança e dizer com todas as palavras que sentirei saudades, porque foi bom estar com ela.
Agora atuo com Feliponga queixo fino( Luma), caramba, ela tem um carisma que me falta e eu a encaro como desafio, porque eu sou mais na minha e de apenas prozear, e me deparo com o calor, a necessidade de amar e ser amado, de um abraço quente, expectativas. E o meu jeito morno de ser precisou dar uma esquentada, isto é legal, me tira do meu conforto, me coloca em situações que fazem pensar e mudar e querer ter aquele carisma. Porque palhaço pronto é palhaço morto( acho que é assim). Termino com um trecho de Fernando Pessoa :
“...ser outro constantemente
Por a alma não ter raizes
De viver de ver somenteNao pertencer a mim
Ir em frente, ir a seguir..."
Ate breve( isto eu te garanto)
Mariana/ Cassandra
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