Depois de muito tempo, o tal do Joaquim Marmiteiro resolveu aparecer. Um pouco meio desconcertado, mas com vontade de querer. E como quis tanto, conseguiu.
O clown Joaquim Marmiteiro ficou um bom tempo fora das cenas hospitalares. Isso ocorreu porque ele não se sentia bem consigo mesmo, e a coisa mais importante que as primeiras atuações do Joaquim, e isso aconteceu em meados de 2013, ensinaram a ele que não faz sentindo e não é saudável para o clown tentar cuidar de outras pessoas não estando bem consigo mesmo. É até possível, mas todo o processo não vale a pena, porque se perde vitalidade no clown. Recuperado, portanto, o Joaquim veio com todas as forças. Mas não de uma vez só...
No início, foram os clowns da Manteiguinha e da Rosinha que guiaram todo o processo de re-conhecimento. Elas estavam bem, com todas as energias. E contagiaram a tudo e a todos, inclusive o Joaquim.
No meio, atingimos o máximo da energia, juntos. Uma soma algébrica de olhares vivos.
E no final, um momento mais para os clowns. Atuamos entre nós. Brincadeiras de empurrar um carrinho de levar algumas coisas não-vivas em hospitais, tipo lençois (sei lá para que serve aquele carrinho). Mas o fato de empurrarmos uns aos outros, mesmo que ninguém (exceto nós) estivesse observando tudo aquilo, foi muito positivo, já que fortalecemos a nossa relação de clowns.
E gosto dessa frase para sintetizar tudo: "A energia que você espalha é a mesma que recebe. Distribua a melhor energia sempre."
Joaquim Marmiteiro
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