Passei
um bom tempo sem escrever meu diário. Errei, sei que errei, então pouco
importam os motivos. Hoje, entretanto, me vejo querendo e tentando por em
palavras um momento mágico vivido ontem por mim e por Bartolomeu.
Ontem
se acumularam no corredor do hospital cerca de 7 pessoas que acreditaram
piamente (sem acreditar) que eu era a dona daquele estabelecimento e que, por
regra instituída por minha pessoa, ninguém poderia estar no mesmo quadrado no
chão que eu. E todos saíam quando eu pisava. Até quando o jogo tinha terminado.
O quão lindo não é ver gente tão fragilizada se permitindo um momento de paz e
descontração?
No meio
desse momento, prestei atenção no papel fundamental de Bartolomeu. Lembrei-me
perfeitamente de Gentileza falando no aprofundamento que, em certos momentos,
seu melhor companheiro do mundo faria um jogo que ele apareceria mais, e a sua
função seria dar suporte para que ele não caia, não tentar brilhar ainda mais.
E foi isso que Bartolomeu fez: sem diminuir meu jogo, me deu todo o apoio que
eu precisei e foi lindo, lindo, lindo.
Ao Bartolomeu Barbudo meu mais sincero obrigada.
Carla
Araújo, melhor conhecida como Mariqueta Boabunda.
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