Minha melhor
companheira estava sem voz, então ou eu ia entrar no jogo dela ou iria falar
pelas duas, eu fiquei com a segunda opção. Entramos num jogo de interprete um
da outra, e isso acabou rendendo alguns jogos legais, descobrimos que o corpo
fala.
Entramos num quarto em estava
rolando maior som – quem precisa de voz pra dançar? – E nós dançamos, dançamos
feito loucas, eu, Jamais vista e a senhora que nos ensinou alguns passos. Daí, levamos nossa professora de dança para o
quarto ao lado, mas lá não tinha música. Tinha luzes se apagando, grito e teve
medo, teve jogo com esse medo, e teve cuidado desse medo. Fomos acolhidas e
protegidas porque a senhora realmente achou que estávamos com medo, e foi
lindo.
Depois entramos num quarto que só tinha
mulheres, logo o assunto foi homens... A pegadora do quarto disse ter quatro
namorados, acredite se quiser. Também disse que tinha um irmão gato e nos
ofereceu, eu e Jamais vista entramos num jogo de competição, mas ao descobrir
que ele era mulherengo desistimos. Logo surgiu o Romário, irmão de outra menina
do quarto, liguei para Romário, já
marcando todos os esquemas. Teria Rosinha arranjado um namorado? Não ao
descobrir que Romário não era o jogador de futebol milionário. Foi triste, só
decepção com essas ofertas de namorados.
Antes de irmos embora tivemos o prazer
de conhecer dois médicos que, em horário de descanso, estavam tão abertos ao
jogo. No início fiquei um pouco desconfiada se toda aquela abertura estaria
seguida de segundas intenções, mas depois fiquei encantada ao ver que não, que
o cheiro na rosa de Rosinha foi sincero.
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