Atuar é sempre uma caixinha do surpresas. Não importa muito como seja, com maquiagem, sem maquiagem, com nariz, sem nariz...
Palhaço se vira com o que tem,não é? Pois então, atuar sem maquiagem completa ou sem nariz não foi nenhum incomodo. Eu sou Teka e Teka sou eu, então que diferença faz estar caracterizado ou não?
Em companhia de Magali, os jogos começaram rápido. Usamos o carrinho de soro carregando um pacote de soro- ou seria Magali?-, pegamos carona em uma maca e queriam nos prender dentro da caixa de ferro grande que desce para cima e para baixo- vulgo elevador. Conhecemos um agente do FBI de São Paulo (sabe-se lá como isto é possível), arremessador de caminhões, mulheres com 2, 4, 6 e 10 filhos- enquanto nós duas não tínhamos nem meio filho. Meu estado de sem nariz rendeu boa conversar, inclusive uma que me colocava como bêbada que tinha quebrado o nariz no caminho.
Mas como nem tudo são flores, tivemos aceitação e tivemos rejeição. Não daquelas discretas e pequenas, mas uma bem grande, escrita em letras garrafais e bem dita no enfoque ao "saiam daqui". Sim, sem nenhuma outra palavras a dizer, saímos. Aquele era o momento que somente eles entenderiam da dor, e nosso presença, não faria com que ela passasse ou diminuísse. A sensação de querer ter tentado, fica,embora saiba que não fosse a hora de estar lá e tínhamos que respeitar isso.
Que outras atuações venham.
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