Opa diário, dessa vez venho trazer palavras de um outro
alguém que hoje faço palavras minhas, e que há uma relação bem forte com o dia
dessa atuação e com as pessoas que encontrei ali, seja uma mulher no quarto de
isolamento, um menino construtor e conversadeiro (o que ocupou mais da metade
da atuação), encontro de caminhões, desenhistas, até aqueles mais fechados, e olha que isso vinha acontecendo desde o banheiro quando estavamos nos maquiando, até o momento de subir o nariz em uma cabine de banheiro hehehe,,,
“Que lindos olhos de azúl inocente os do pequenito do agiota!
Santo Deus, que entroncamento esta vida!
Tive sempre, feliz ou infelizmente, a sensibilidade humanizada.
E toda a morte me doeu sempre pessoalmente,
Sim, não só pelo mistério de ficar inexpressivo o orgânico,
Mas de maneira directa, cá do coração.
Como o sól doura as casas dos réprobros!
Poderei odiá-los sem desfazer no sol?
Afinal que coisa a pensar com o sentimento distraído
Por causa dos olhos de criança de uma criança...”
Álvaro de Campos,A Sensibilidade Humanizada
“Que lindos olhos de azúl inocente os do pequenito do agiota!
Santo Deus, que entroncamento esta vida!
Tive sempre, feliz ou infelizmente, a sensibilidade humanizada.
E toda a morte me doeu sempre pessoalmente,
Sim, não só pelo mistério de ficar inexpressivo o orgânico,
Mas de maneira directa, cá do coração.
Como o sól doura as casas dos réprobros!
Poderei odiá-los sem desfazer no sol?
Afinal que coisa a pensar com o sentimento distraído
Por causa dos olhos de criança de uma criança...”
Álvaro de Campos,A Sensibilidade Humanizada
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