Mais um sábado e mais uma atuação no Dom Malan, que está me saindo uma segunda casa de atuação muito boa, apesar de todos os pesares, e das situações ali presenciadas que sempre deixa uma dorzinha no coração. Depois de nos arrumarmos no banheiro e ter de subir o nariz dentro de um dos cubículos fomos pra mais um dia. Logo no inicio uma moça me chama e me pede para acompanha-la na área da oncologia pra nós irmos ver sua amiga e lá fomos nós, antes de entrar em seu quarto pela janela de um outro quarto vimos um garotinho e por meio do vidro começamos nosso jogo de esconde esconde. Ao adentrarmos no quarto ele se mostra falador e começa a construir um caminhão com seus blocos e nos promete um avião para irmos embora pra casa. Ao chegarmos enfim ao quarto de uma mulher, que antes de chegar eu achava que era uma criança, brincamos, conversamos e nos enchemos de energia, porque ela tinha uma energia contagiante apesar da situação em que se encontrava, o que só me dá mais vontade de continuar fazendo o que faço. Ao sair desse setor e ir pra área infantil encontramos um quarto com os nomes de seus ocupantes errados o que gerou um pedido de mudança e revolta; outro quarto do desenhista e dono do caminhão da coca, do cabeleireiro que iria pintar o cabelo de pedrinho palito e tinha sua própria cadeira, creme e até jogos para entreter quem estivesse esperando na fila. Ao sair dali nos encontramos com o garotinho da ala de oncologia que fez a mãe nos procurar e ficou nos seguindo toda a atuação esperando para irmos ver o avião que ele havia construído, mas esse avião não seria o que nos levaria embora, pois o preço era exorbitante, e ele não queria nos deixar ir; tivemos que bolar um plano de fuga para poder escapar. Que pena que nossa atuação uma hora tem que acabar, e as vezes o difícil de atuar com crianças, é ter que deixa-las quando elas querem que nos estejamos lá.
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