Tive o grande
prazer de reencontrar Mariqueta Boabunda no nosso pedacinho de mundo que é o corredor
do hospital. Foi a segunda vez que nos encontramos e já foi facinho de ver que
Bartolomeu e Mariqueta se dão muito bem! É lindo ver como o carisma de
Mariqueta encanta todo mundo naquele hospital, como ela consegue encontrar as
pacientes e acompanhantes que via pelo setor.
A noite já
começou com a energia alta, quando encontramos uma senhora sentada no corredor
que era a dona do hospital. Jogamos com ela, ela jogou conosco, e nos
encaminhou para quartos que dizia que tinha pessoas que gostariam de nos
encontrar. Lindo foi quando saímos do primeiro quarto indicado e ela, num
arroubo de generosidade, disse que não queria mais ser a dona do hospital, e
nos deu de presente! Mariqueta não perdeu tempo, e que dona de hospital ela
foi! Mal recebeu o poder e já estava distribuindo ordens! Ninguém podia ficar
no quadrado dela! E, pouco a pouco, Mariqueta foi envolvendo no jogo as pessoas
que passavam pelo corredor e olhavam o movimento, todo mundo tinha que seguir
as regras! No quadrado de Mariqueta, só ela fica! Mas aí, Mariqueta encontrou
alguém que não ia seguir a regra: a ex-dona do hospital. E Mariqueta, com delicadeza
e perspicácia, transformou o não dela em parte do jogo, e foi este não que deu
o gancho para envolver tanta gente: uma pessoa que passava virou o segurança do
hospital, outra virou a advogada de Mariqueta, outra ainda virou oficial de
justiça.
Encontramos várias
outras pessoas no caminho, e foi muito gostoso ver como nossa sintonia estava
funcionando e o quanto a gente dava certo. Encontramos muitas pessoas no
caminho, e teve até um ninja-palhaço de mochila correndo pelo hospital, que
tentou nos despistar, mas o clown é mestre de tudo, inclusive de perseguição! Encurralamos
ele, que abriu um dos sorrisos mais lindos.
No final da
noite, a minha sensação foi que quem eu mais encontrei foi Mariqueta. Sinto que
muitas outras ótimas atuações vêm pela frente!
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