É impressionante, mesmo quando não se espera por muito, é
impressionante tudo o que aqueles coraçõezinhos podem nos dar, digo dar porque
o que recebi não pode ser emprestado, vendido ou doado, se eu tiver muita sorte
poderei receber novamente, mas aí já é muita gula minha.
É impressionante tudo o que aqueles coraçõezinhos podem
suportar, eles sim são fortes e é lindo ver a força do olhar magro meio de lado
de Lucas: Qual o sabor da infância passada num hospital? Como te aliviar o peso
dolorido quando te falta um pedaço mãe? Como contra todas as possibilidades o
mesmo rostinho que há meses esquálido trazia choro hoje rechonchudo trás riso?
É existem muitas perguntas que surgem a cada quarto para as
quais não sei as respostas... mas fico feliz de ter a honra de presenciar esses
milagres cotidianos que apertam o coração até que ele ficar do tamanho de uma
bolinha de gude e depois explodir de tanto gosto, de tanta boniteza dolorida,
mas nem por isso menos boniteza.
P.S.: à Lola e Inês, com carinho, vocês foram a rapa do
tacho nessa quente-feira
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