Querido diário, que felicidade é perceber como esse projeto tem trazido inúmeros crescimentos para mim e para meus companheiros. Nessa última segunda, eu e Beca atuamos sozinhas, e nesse dia, apesar da correria de sempre, Valentina e Chiquita se dispuseram a fazer tudo da melhor forma.
O desafio foi lançado, e ao querer uma música que falasse sobre xaxado conseguimos destravar e levar adiante os jogos e encontros. Muitos encontros ocorreram, uma senhora que parecia nos querer por perto e ao mesmo tempo nos repudiava deixou o ambiente meio confuso, mas isso não nos impediu de continuarmos nossa jornada, e até serviu para descobrirmo que as pedicures por ali cobravam caro demais. :P
Saímos a procura do nosso camarote pro São João, afinal, tínhamos nossos ingressos, e ele, ainda bem, nos deu acesso a uma sala na UTI que nos proporcionou conhecer pessoas lindas!
Primeiro foi Michele, que tinha seu próprio "camarote" e quase não nos dava atenção, ao mesmo tempo que seus olhos clamavam por uma ajuda, um socorro. Foi bem difícil. Foi bem doloroso. Mas, Chiquita com toda a sua boa vontade, arrancou alguns leves sorrisos daquela menina tão cheia de tubos e equipamentos que apitavam. As enfermeiras nos ajudaram muito também, foram bem receptivas e acolhedoras.
Em uma outra parte daquela sala havia duas pessoas que estavam tão juntas e tão longe. Elas n haviam se falado ainda, e com o jogo descobrimos que uma tinha familiares na cidade da outra e que há muito tempo não os visitava. "Mulher, que absurdo, visita teus parentes.." eu disse. Ela sorrio, e assumiu que deveria fazer isso mesmo. Saímos dali desejando todos os quitutes feitos de umbu. A propaganda que a menina fez sobre o festival em Uaua foi tão grande que fiquei extremamente curiosa para conhecer a cidade e a cerveja de umbu! Oo' Aquela menina que já era casada e acabara de ser mãe tinha uma facilidade imensa para a conversa que, ao menos para mim, foi extremamente gratificante. *_* Ah se eles soubessem que meus gás para começar mais uma semana foram essas conversas.. Nós, enquanto clowns, somos mais tratados do que tratamos, isso é um fato!
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