segunda-feira, 13 de julho de 2015

Magali Malagueta, HDM, 09/07/15

Que atuação deliciosaaaaa! Esse foi o dia do riso frouxo, dos encontros demorados, daqueles dias em que a hora voa e você nem percebe. Os jogos foram desde salas de bronzeamento artificial até a procura de bebês para adotarmos. Teve quarto que tivemos que conversar da porta, porque senão teríamos que pagar taxa pra entrar (e a cobradora era exigente, a cada olhar nosso era um movimento dos dedos delas exigindo o dinheiro haha), nosso jogo com ela consistiu em fugir a cada vez que a encontramos. Teve quarto, porém, em que fomos muito bem recebidas e conseguimos até convites (nada induzidos :P) para visitar as quatro casas, em diferentes cidades, dos ocupantes do quarto. E fomos nada exigentes, por que como diz minha companheira Clarita, não gostamos de dar trabalho. Só foi exigido casa, comida, roupa lavada, passagens, lençóis de seda, lagosta, entre outros pequenos detalhes, em troca daríamos nossa agradabilíssima companhia e brincaríamos com as crianças. Esse jogo foi muito gostoso e rendeu muitas risadas. 
Já no quarto ao lado, nossa preocupação foi em pensar formas de arranjar dinheiro, a opção que nos surgiu foi a de trabalhar como moto táxi. Iríamos eu e Clarita na moto, eu conduzindo e ela colocaria os pés no chão, daí a gente ia levar duas pessoas por vez e cobraríamos duas passagens, olha que esperteza. E seria possível 4 pessoas numa moto? Isso é detalhe, na moto de um clown tudo é possível. O clown gosta de desafiar a lógica das coisas. =D
E o que falar de cada criança que encontramos, de cada sorriso que recebemos delas, de cada comunicação através do olhar, mesmo tímido, escondido entre as mãos?! Não esquecerei o pequeno anjinho de cabelos loiros, com aquele riso fácil e braços abertos, quase pulando no meu colo, ou da princesinha de olhar curioso, que embora não tenha demostrado muitas reações enquanto interagíamos com ela, abriu os braços e chorou, nos chamando de volta quando estávamos saindo. Foram muitos momentos incríveis numa tarde só. Tiveram também os seus "que pena", como o do garotinho fofo, que se escondia sobre os lençóis, se ocultando e se mostrando pra nós, numa brincadeira que o arrancou sorrisos tão leves, mas logo em seguida começou a chorar devido a forte dores que sentia no corpo (as quais não sabiam ainda as causas). Aquele choro foi angustiante, me senti impotente, só queria pegá-lo no colo e dizer que ia passar, mas respeitamos seu momento e nos afastamos. Tenso também foi quando uma mãe foi até nós e insistiu que fossemos "fazer sua filha rir". Foi complicado, porque a menina estava numa situação delicada, mal conseguindo respirar. Ficamos paradas, sem saber muito como agir, apesar da tentativa da mãe de que a criança interagisse. Mais uma vez senti a impotência. 
Mas no geral, a atuação foi cheiaaa de momentos que guardarei com carinho, que fizeram o meu dia muito melhor. Obrigada, UPI, por cada encontro! 

#MagaliMalagueta 

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