terça-feira, 7 de julho de 2015

Catarina Polenta - HDM - 06/07/15

Confesso que ainda tenho dificuldade nessa história de ser Stella Bello ou Catarina Polenta.
Hoje eu não queria ser Catarina, eu queria ser Stella. Hoje, talvez, eu não tenha conseguido lançar o olhar de que a pessoa precisava, e por isso teria mais fácil abaixar o nariz e não ter essa responsabilidade. 

Existem situações não muito boas pelos corredores. Nem todas as atuações são marcadas de jogos super altos, risadas, alegria. Mas inevitavelmente é isso que se busca; há uma sensação de "fracasso" quando não acontece.
Hoje não.
Hoje talvez tenha sido uma das atuações mais difíceis, porque eu não soube ser Catarina. Hoje, pela primeira vez, eu pensei que a Catarina não podia encontrar uma pessoa.
Mas incrivelmente a sensação não foi de fracasso por isso. Muito pelo contrário.
Na vida existem situações que são necessárias que passemos, faz parte do nosso processo de crescimento. Com o tempo nós aprendemos que amadurecimento é quando não ficamos tristes ou com raiva por termos caído, é reconhecer que a queda faz parte do aprendizado e, principalmente, é levantar e continuar andando.

Eu não pude encontrar uma pessoa que perdeu o bebê na sala de parto. Mas certamente eu saí da atuação mais madura. 
Como Catarina e como Stella.

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