Já é Julho, mas as comemorações ainda não acabaram!
Adentrando o hospital descobrimos a festa de São Pahaço, que aconteceria
naquele dia e prontamente fomos, eu e Bartolomeu, conferir esse boato que se
espalhou na recepção. Entramos num corredor que eu nunca havia entrado antes.
Nesse corredor a comemoração de julho foi deixada de lado e substituídas por
bebês. Bebês por todo lado, um menor e mais frágil que o outro. Fui
surpreendida por uma mãe que enquanto se divertia com as nossas conversas,
insistiu para que eu colocasse o seu bebe no colo para registrar aquele
momento. Sem conseguir pensar muito, lá estava eu, com um pacotinho nas mãos.
Não vou mentir que fiquei morrendo de medo, mas o encantamento era maior. Essa
cena se repetiu umas duas vezes ainda durante aquele corredor, e cada vez mais
fui achando aquilo tudo uma fofura.
Continuando a nossa visita, fomos para a pediatria. Esse
corredor me é familiar. Quartos com crianças, acolhedores e de muitas risadas,
até que um “EI!!!! Isso aqui é a pediatria! Não uma feira livre!!!!!” me deixou
abalada. Já atuei algumas vezes e nunca ouvi aquilo durante as atuações. Neuza
se confundiu com Juliana, e fui tomada de uma frustração. Não estávamos fazendo
nada demais, e naquele momento todos os olhares esperavam uma reação que eu não
tive, eu só queria sair dali. Bartolomeu foi o meu braço direito, e tentou
subir novamente a minha energia para que a gente pudesse continuar. No final
das contas o Profissional que falou aquilo veio conversar conosco e acabamos
fazendo um jogo legal. Acontece, faz parte. Tiro disso as coisas boas, não sou
só eu que cresço com as atuações, mas as pessoas ao meu redor também.
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