Mais
um sábado e mais um dia de experiência de atuar sem monitores; mas percebi que
agora não existia mais monitores, nós já deixamos de ser bebês palhaços; crescemos
tão rápido. Nesse sábado em questão parecia que tudo conspirava contra nossa
atuação, era uma dor de cabeça da minha parte, era maquiagem que não chegava,
sem local para trocar de roupa. Muitos empecilhos, mas lá fomos nós em direção
ao segundo andar, trocar de roupa e se maquiar, usamos o banheiro para subir o
nariz, mas tudo bem, tudo vale a pena quando vamos atuar. E naquele dia pensava
que a atuação não iria engrenar, mas como estava enganada, minha energia só
subiu a cada quarto que entrava. Descobrimos que nosso pai e nossa mãe estavam
lá e que Vivi e Cassandra se tornaram irmãs. Virei narradora de jogos
esportivos, pela primeira vez conseguimos interagir com as enfermeiras
(vitória); Cassandra até trocou dicas de moda. Fomos chamadas de feias pelo
rapaz da limpeza, mas no fundo ele nos achava uma lindeza. E tiveram uns quartos
mais tensos, mas estamos aprendendo a lidar com isso. No fim de tudo sai do HU
outra pessoa, com uma energia renovada, com muito aprendizado e com o
companheirismo de Cassandra/Mari Mari. A UPI só vem me deixando cada vez mais
feliz.
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