sábado, 14 de junho de 2014

Vivi Manteiguinha - 4ª Atuação no HU - 07/06/2014

Bom, sábado foi um dia de estreias, a primeira vez que eu e Mari Mari atuaríamos sozinhas e a primeira vez que usaria meu nariz.  Nos encontramos desde cedo e fomos nos enturmando, criando uma ligação que foi muito necessária durante toda nossa atuação, já que só contávamos com nós mesmas e os pacientes para que o jogo fosse criado. Nossos monitores dessa vez não estariam ali presentes para nos dar uma mão caso nosso jogo desse errado.
Primeiro encontramos com o garotinho que semana passada estava tão retraído no inicio e nesse sábado já estava todo solto. Encontramos também com I que jogou tanto com a gente e prometeu que quando ficasse bom, aprenderia vários passos de dança, e assim conquistaria Vivi Manteiguinha. Retornamos ao quarto da mulher que falava em libras; dessa vez foi mais difícil manter o jogo, pois não tinha mais Zeca Aventureiro para traduzir o que ela falava, mas como clown é especialista em tudo, eu e Cassandra demos nosso jeito. Cassandra então já estava quase expert na língua.

E o que mais me tocou nessa atuação, foi uma idosa que não falava, mas que nos seguia com seus olhos vivos. Encostei nela e segurei sua mão, e ela me presenteou com o sorriso mais bonito que eu poderia ganhar; esse gesto me ensinou que nossa atuação não precisa de palavras e me relembrou do nosso maior presente como clown, o sorriso. Nesse momento o meu dia e o de Vivi Manteiguinha se completou, me senti uma das pessoas mais felizes do mundo. Me mostrou o quão revigorante um sorriso pode ser, mesmo em situações tão adversas como a que ela estava. 

“E ao sorrir, que luz
Seu riso tem uma luz
Que ninguém mais traduz
Só o luar
Chegou pra ficar, pra iluminar”

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