Mozão – Polentinha do Arrocha
“Num piscar de olhos, tá passando mais
de um mês
A gente fica velho e o que a gente fez?
Não deixe o nosso plano acabar
Esteja aqui amanhã quando eu acordar
A gente fica velho e o que a gente fez?
Não deixe o nosso plano acabar
Esteja aqui amanhã quando eu acordar
Momôzim, vamos fazer assim
Eu cuido de você, você cuida de mim
Não desisto de você e nem você de mim
Vamos até o fim...”
Eu cuido de você, você cuida de mim
Não desisto de você e nem você de mim
Vamos até o fim...”
E foi
ao som de Polentinha do Arrocha que os narizes subiram mais rápido do que em
qualquer outra atuação. E é ao som do mesmo, nosso muso do arrocha a partir de
hoje, que eu escrevo esse diário... Sem mais delongas venho dizer que essa foi
nossa primeira atuação sem Ray, a Teka Lua Cheia, que apesar de não está
presente fisicamente, foi lembrada em muitos momentos, e suas sementes
plantadas foram hoje regadas, e modesta parte, acho que floresceram muito
lindamente. Eu quero dizer é que subi o nariz e fui; fui livre, fui Esperança,
fui gripado, e fui sem saber por onde ia (literalmente).
No
caminho encontramos gente com cara de c* querendo derrubar o jogo, mas que não
conseguiu, quase perdemos a chave da sala do Dom Malan (durante atuação) o que
foi muito desesperador para um palhaço que tem suas obrigações e
responsabilidades a cumprir (--‘), e fomos vomitados no fim da atuação,
(urgh), mas tudo como parte do caminho, e um caminho cheio de coisas boas também.
Foi tanto olhar, tanto sorriso, tanta gente aberta
a jogar, que quem quis derrubar o jogo se tornou pequeno, foi tanto encontro
naquela tarde que falar deles seria cumprido demais, então vou falar do
encontro mais importante da sexta-feira, o encontro com minha melhor
companheira do mundo, um encontro que eu posso resumir como surpreendentemente
natural, o encontro de gente que não tem muita proximidade dentro da
faculdade, no meio acadêmico, mas que ao se encontrar dentro do hospital, sente liberdade de ser o que é...
Queria
através desse diário agradecer ao destino, por encaixar Esperança com Rebeca de
uma forma tão bonita nos corredores da vida, e pelo carinho e palavras macias
de Debs, nos poucos momentos que passamos juntos, dedico essa nossa primeira
atuação sozinhos, a ela, por fazer eu me sentir tão livre, por me dá ousadia
nos meus jogos sem noção, por não ter me abandonado quando fiz merda, por me
ajudar na paquera de Esperança com a enfermeira ruiva, e por sendo você, ser
tão eu, ser tão a gente. Rebesperança Pouca Canção. É uma dupla que já valeu,
que vale, e que valerá muito a pena.
Núcleo
do dia: “One Day” amor, recebi o dobro!
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