Para cuidar da próxima, a gente
precisa estar cuidada. Para levar felicidade, a gente tem que ter um pouquinho
de felicidade dentro da gente. O ponto central da atuação de hoje pra mim foi
cuidado. O cuidado de Gled e Deb por Dudu e de Esperança e Rebeca por
Bartolomeu. Eu me senti muito, muito bem atuando com essas pessoas maravilhosas
e me esforcei ao máximo para distribuir o carinho que recebi.
Toda atuação tem um gostinho de
novidade, uma certa tensão que não sei definir. Nunca sei se vou conseguir
fazer algo bom, nunca sei se vou conseguir ser clown. Dá medo. Mas não dá
vontade de recuar. Dá vontade de encarar, de subir o nariz e arriscar. Até
agora tá dando certo.
E assim eu vou. Me apóio nas minhas
companheiras e me jogo no vazio, pra outra atuação. É incrível o quanto
Bartolomeu se sente bem, se sente seguro junto de Rebeca Pôcajanta e Esperança Sambacanção. E como as minhas melhores companheiras do mundo enchem a minha
jarra! A felicidade que eu senti foi incrível, foi a felicidade de estar com
vocês e de fazer parte dessa coisa linda que é a UPI.
Adorei as pessoas que encontramos.
Rebeca e Esperança me encantavam e me divertiam todo instante. Não dá pra dizer
o que foi mais lindo, de tantos momentos que me tocaram, de tantos sorrisos e
tantos olhares. Um jogo bom não precisa ser engraçado, um encontro não
necessariamente tem que ter risada. Mesmo como clown, dá pra mostrar o quanto
nos importamos com um abraço, com um jogo pequeno, em ouvir e perceber o estado
da pessoa que está na nossa frente.
“Vocês três são como um presente”
“Torta na cara”
“Vem aqui que tem gente que quer
conhecer vocês”
E tanta coisa boa, tanta coisa que a
gente traz de volta pra casa...
Deb, Gled, muito, muito, muito
obrigado.
PS:
Este diário usa o feminino como gênero neutro para chamar atenção ao sexismo da
nossa língua.
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