sábado, 9 de setembro de 2017

Juju Bochecha, HDM, 09/09/2017

Dia de duplinha: Célia e Juju

Oii, do outro lado,
  A primeira atuação sem os velhinhos vai dá o que falar... OPS... o que ler, no caso! First of all, um dos nossos primeiros contatos foi com uma senhora que disse estar esperando o corpo da neta, que sua filha havia perdido em um aborto espontâneo por conta de um descolamento de placenta.
  A gente tava preparada pra isso? Eu não sei.  Mas acho que daí que se constrói palhaços... A arte de sentir, de ser humano de verdade( falar assim é até estranho,né!?). 
  O único pequeno consolo só poderia vir de um sincero e bom abraço apertado. "A gente tá aqui por você". Abraçamos também o pai, que nos contou que não era o primeiro aborto que sua mulher sofria,mas era o primeiro em que ele ia poder ver a criança( os outros,infelizmente, ele estava viajando a trabalho).
  Pronto! Decidimos... Estamos aqui oferecendo Abraços a balde. "Quer um abraço?". "Eu quero", respondeu uma gravidinha linda. E esse abraço apertado permitiu que ela deixasse fluir uma energia que talvez tivesse presa há muito tempo! "Chora, deixa essa energia sair!"
  Bom, depois dessa chuva de abraços e sentimentos. Eu e Célia precisamos nos abraçar também e contar de novo de 1 ate 10!
  Continuamos andando... Descobrimos uma fábrica de doces, onde vendiam áçucar com um nome mais requintado, soro! Conhecemos o menino que engoliu um microfone e que tinha o poder de fazer doendes sairem da parede para levarem energia num trem pra conseguir recarregar um negócio meio retangular.
  Ah, não posso esquecer dos poderes mágicos da pequena Sarah, que, segundo o pai, só é ela tocar nas pessoas que sara todas as feridas. Olha só!
  No quarto do lado, ainda descobrimos um casal que anda caçando e matando as palavras por ai. Cometeram um genocídio de terminar um livro todo de Caça-palavras. Será que esse crime compensa?
  O melhor de tudo é que fomos apresentados a esse novo mundo por Bruno, prefeito da cidade, e Regiane, nossa melhor guia turística, dona dos melhores abraços... Ainda ensinou a gente a ultrapassar paredes sem sentir dor. Magnífica!
  Obrigada por deixarem a gente entrar um pouquinho no mundo de cada um!

Beijinhos na bochecha,
- Juju

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