Independência do Brasil...
Independência dos novinhos hahahaha...
A atuação do dia 7 de setembro foi simplesmente uma surpresa, pois todos tínhamos confirmado que poderíamos atuar no feriado. Porém, poucos minutos antes da nossa atuação, nossa querida companheira Frida Tequila ficou impossibilitada de ir 😔 e, então, o MC Topete resolveu revolucionar igual Dom Pedro I fez no Ipiranga às margens plácidas e disse que não iria atuar também, pois naquela tarde ele estaria observando a mim e a Ellen Fantin atuar no 1º andar do hospital.
Perdi as contas de quantas vezes imploramos para que o MC Topete fosse atuar conosco, pois os pensamentos e perguntas de "como vai ser só nós dois?", "não temos experiência", "e pra subir a energia? como a gente vai fazer?", "Na próxima a gente vai sozinho, mas dessa vez venha conosco" kkkkkkkk, mas o Mc Topete disse para "confiarmos e nos jogarmos no vazio". Então, nós, dois palhaços medrosos, nos ajeitamos e fomos subir o nariz sem o McTopete. A maravilhosa companheira Ellen Fantin, que foi fantástica na atuação, colocou a música "aquele 1%" e no meio da música, o Safadão dizia para levantar as mãos pra subir a energia, fiquei surpreso porque a música tinha tudo a ver com a ocasião hahahaha. E então fomos...
E o que dizer dessa atuação? Nossa, foi tão especial poder caminhar pelos corredores e quartos e vê rostos novos, histórias novas, sonhos, esperança, fé, dor e alegria estampados na face daqueles que viram Ellen Fantin e Frederico dos Ombritos passarem. Teve um momento em que o corredor se transformou numa "conversa de calçada" que geralmente vemos em cidades menores, pois mulheres de três quartos saíram dos quartos e vieram conversar conosco e, ao passo que elas conversavam conosco, nós fazíamos com que elas conversassem entre si tbm. Mara Maravilha estava presente nessa conversa, mas disse que não daria autógrafo e nem tiraria foto com ninguém, pois era famosa demais (DETALHE: quando ela nos viu, ela estava bem fechada e se esquivou de nós. Mas, pouco tempo depois, ela voltou e entrou no jogo 😍😍😍). Desculpa à Mara Maravilha, mas os mais famosos ali fomos nós, pois fomos convidados para entrar em um quarto e conversar com as pessoas que estavam ali hahahaha (sorry, Mara 😅).
No quarto estava o irmão de Marcos Frota, Seu Marcos, que encucou e perguntou umas quatro vezes se não éramos do circo do Marcos Frota (umas 3 pessoas nos perguntaram a mesma coisa kkkkkk), mas dissemos que não, pois os palhaços do circo do Marcos são bonitos e ricos, já nós... kkkkkkkkkk. Seu Marcos sorriu bastante conosco e nos prometeu umas cajuínas São Geraldo, pois a família dele é uma das maiores distribuidoras do refri na região!
Entre tantas histórias dessa agradável atuação, queria destacar as duas últimas delas. Uma foi o quarto do seu Epifânio, onde a filha dele estava e se acabava de rir conosco com qualquer coisa que falávamos ali, mas não pudemos passar muito tempo lá porque as tias com o jantar tinha chegado e tivemos que liberar espaço pra que elas entrassem e os servissem. Doeu um pouco quando ouvi o tom de lamento naquele quarto aos nos perguntarem "Mas já vão embora?!" 😕, pois muitas vezes o clima e as emoções tanto do paciente quanto do cuidador ficam tão abaladas por conta do ambiente hospitalar que o que eles mais querem é se deixarem levar pelo poder da imaginação e alegria que um grupo de palhaços pode trazer, também.
A última história da atuação foi a de um senhor q estava cuidando da esposa que encontrava-se um pouco debilitada e, durante a conversa com ele, podemos fazer perguntas sobre como era o namoro com a sua amada nos tempos da juventude e em meio à risadas e suspiros deles dois, pude perceber que no final o que prevalece é o amor 💓.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
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