quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Oze Metamorfose, 1º andar HUT, 04/09/2018

Mais uma atuação incrível pra ficar registrada aqui nesse diário.
Depois de um tempinho sem atuar conosco, nossa companheira Lala Lacinho retornou. Mas pela primeira vez, o nosso companheiro Murilo Mooooo não pôde ir. Em compensação, foi conosco o Silvestre Estálonge, e juntos com a Cacau Varapau, fizemos uma das melhores atuaçõeesss.

olha nós aí

Logo no primeiro quarto que visitamos, encontramos o seu Pedro que acompanhava a sua esposa. Ele disse que era de Jutaí, uma localidade do município de Lagoa Grande-PE que eu conhecia. Daí ele me perguntou de onde eu era, logo falei que era de Espalhaí. O seu Pedro nos contou que lá de onde ele vem tem muita criação de bode e carneiro, e que nos levaria lá para conhecer e comer das comidas do local. E a gente foi montar uma caravana de pessoas, recolhendo os nomes, para todos irmos conhecer Jutaí.
No início do corredor, encontramos dois rapazes que discutiam conosco quem era norma e quem era louco. Descobrimos que haviam os níveis: muitos normal, normal, louco e muito louco. Um deles se dizia muito normal. Outro, normal. A gente ficou como louco e muito louco.
Dali, em outro quarto, encontramos a dona Perpétua que recebia massagens da filha. Ela nos contou um pouco sobre como foi criar os seus cinco filhos. Descobrimos ali que ela sabia fazer o melhor baião de dois que alguém poderia provar. E a filha sabia fazer o melhor cuscuz temperado, segundo dona Perpétua. Depois de tanto conversarmos sobre comida, marcamos de um dia ir saborear isso tudo, com direito a cuscuz pela manhã, um almoço com o baião de dois da dona Perpétua e um churrasco pela tarde. Dona Perpétua ficou bastante grata pela nossa visita.
Noutro quarto, encontramos o senhor Francisco que nos deu várias lições naquela noite. A principal era sobre como ter uma boa união. Ele me aconselhou de que, quando eu chegasse aos 18 anos de idade, eu arranjasse uma moça de futuro e de categoria para ter uma boa união, sem desmantelo. Aprendemos um bocado com as histórias de vida do senhor Francisco.
Quase no final do corredor, encontramos uma mulher (mas para mim foi um reencontro pois a conheci na atuação anterior a esta) que acompanhava o seu filho. Ela logo me reconheceu e lembrou da última visita que fiz a ela com outro grupo. Perguntei a ela sobre a mulher que acompanhava o seu pai e aprendemos muitas coisas. Descobri que ela já fora embora porque o pai faleceu naquela noite, após a nossa visita. Pra mim, essa notícia foi uma baque pois pela primeira vez em uma atuação isso me aconteceu.
Em um dos últimos quartos, encontramos um que ficou impressionado com a semelhança da Cacau Varapau com sua filha. E de fato, os dois até se pareciam um pouco (eu particularmente achei).
Pouco antes de sairmos de ação, encontramos no corredor um senhor que se encontrava apreensivo com uma cirurgia que tinha para fazer. Ele estava sendo acompanhado pelo filho mais novo de 12. Contamos a ele o quanto ele estava bonito com seu topete estiloso e que confiasse que ia ficar bem, pois a cirurgia ia ser um sucesso.

Enfim, essas foram as história que aconteceram dessa atuação tão marcante. Depois de saber aquela notícia sobre a morte do senhor, é que tomamos consciência do quanto cuidar do outro é importante pois a qualquer instante algo desse tipo pode acontecer. E o cuidar de qualquer maneira, seja pela palhaçoterapia ou até pela disponibilidade em escutar.
Não deixe para ofertar o cuidado amanhã quando você pode ofertar hoje.


 ATÉ A PRÓXIMA!!!

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