Mais um dia com mais convites para comer na casa dos nossos amados habitantes temporários do 1º andar. Entre convites para comer baião, cuscuz, e um bode assado na roça lá em Juntaí, aprendemos o valor do cuidado e do amor com a senhorinha mais amada e maravilhosa do Quidé. Ela, com sua graciosidade nos encantou com suas histórias sobre Petrolina e Juazeiro, onde ela cresceu e aprendeu que a vida pode não ser fácil mas a gentileza e o amor faz com que ela tenha o valor merecido. Dissemos que ela deveria escrever a história da cidade, e como a ponte era bonita quando levantava, além da parte triste pois morreram muitos pais de família em sua construção, e também sobre o amor. Ah o amor! Ela falava de um jeito tão dela, que fazia a gente se encantar e querer mais ainda espalhar amor por aí. Uma pena ela não saber escrever e eu queria naquele momento puxar um papel e um lápis e apresentar a ela esse mundo mágico. Mas ela disse que não precisava aprender, que tudo ela tinha dentro da cabeça dela poderia ser traduzido em palavras, e para ela era suficiente. Demos a ideia pro neto inteligente dela escrever, espero que dê certo. Como seria mágico se as próximas gerações tivessem contato com esse mundo presente na cabeça dela?
Somos todos pequenos na imensidão do rio, mas cada um é capaz de navegar pela sua própria história.
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