Lá estávamos nós, Likita Ratatouille, Franchesca Mil por hora e eu, Juvenal. Ansiosos pela primeira atuação sem o que chamamos de "monitores" - clowns mais experientes. Foi impressionante como, apesar de uma certa dificuldade em lançar jogos, a intervenção atingiu o resultado esperado. Tenho refletido ultimamente e fica cada vez mais óbvio, pelo menos para mim, a importância da alegria como parte do processo terapêutico como um todo. É importante perceber que o acompanhante do paciente faz parte do processo e muitas vezes, nossas atuações tem a função não exatamente de repercurtir no paciente de forma direta, mas de dar um sopro de alívio também nas pessoas que estão lá, acompanhando na convalescença seus parentes e amigos. Percebemos alguns deslizes pontuais. Embora seja fascinante e enriquecedor, é bastante difícil manter o jogo alto e trabalhar constantemente com a criatividade e o improviso. Já perto do fim da atuação desse dia, tivemos a incrível surpresa de nos deparamos com uma sala cheia de velhinhos loucos e sorridentes. Havia um deles lá, conhecido como "foguinho" que certamente eu lembrarei por muito tempo. No mais, tô pronto pra outra.
Juvenal Gardenal
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