sábado, 30 de junho de 2012

Teca Lua Cheia, 1ª atuação no DM


“Why do birds
Suddenly appear?
Everytime you are near
Just like me
They long to be
Close to you”
                                                                                                         Close to you – The Carpenters

Curiosidade. Nervosismo. Agonia. Medo, muito medo.
E foi em meio a todos esses sentimentos que eu cheguei ao Hospital Dom Malan para minha primeira atuação lá. Cheguei um pouquinho antes e fiquei ali tentando me familiarizar com o local e tentando enfiar na minha cabeça que eu precisava me acalmar que tudo daria certo. É, eu estava uma pilha de nervos. Logo encontrei com meus companheiros Wagner e Júlia. Fizemos nossos crachás e finalmente fomos nos arrumar. Nossa salinha no DM parece um camarim! Adorei o espelho gigante que temos lá. Vestimos nossas roupas e nos maquiamos. Meu coração batia acelerado, mas eu precisava me acalmar. Wagner colocou capim cubano pra tocar no celular dele, mas aquilo estava fraco pra mim... Não estava dando certo. Até cheguei a achar que eu não conseguiria atuar. Comecei então a me alimentar não pela música, mas pela energia que vinha dos meus companheiros, pela vontade de estar com eles. O barulho dos pés deles no chão, a respiração um pouco mais forte, barulhos dos movimentos que eles faziam. Foi aí que percebi a minha respiração ficando também mais forte, minhas risadinhas... Sim, é disso que eu estou falando! Subi meu nariz e vi meus companheiros já se preparando pra fazer o mesmo. Encontrar aqueles olhares, lindos, vivos, disponíveis, foi encantador. O Zeca Manivela tem uma doçura no olhar e a Juju Danoninho uma disposição, uma disponibilidade que são de deixar qualquer um orgulhoso daqueles dois. E é por isso que hoje eu comecei meu diário de bordo com um trecho da música Close to you, porque era assim mesmo que eu me sentia. Eu queria muito estar com eles, estar perto deles.
Bem, Teca tem uma coisa muito, muito estranha. Percebi nessa atuação que Zeca e Juju viram nela algo parecido com uma galinha. Acho que são os braços dela, que ficam parecendo asinhas?!? Bem, não sei... O que eu sei é que eles precisavam encontrar as primas da Teca, as outras galinhas. Partimos então pra procurar minhas queridas primas que estavam perdidas no hospital. Nessa procura nós encontramos de tudo, menos as galinhas. Encontramos a pequena A.. Uma menina linda e doce com o olhar e sorriso mais fofos desse mundo. Ficamos ali conversando, brincando, e descobrimos que ela era prima do Zeca! Acreditam? Pois é.
Ah, ali mesmo, ao lado da A. tinha outra menina que tinha trancado a boca e perdido a chave. Perguntamos a ela como era a chave e descobrimos, através de gestos, que ela era miudinha, amarela de bolinhas brancas. Partimos então numa busca atrás das galinhas e da chave. Ninguém por ali tinha visto nenhum dos dois. Mas, nós não desistimos.
Nessa nossa procura nós acabamos conhecendo uma senhora que, segundo ela, teve um pintinho. Tentamos dar um nome ao pintinho dela, mas nenhum a agradou. Ok, vamos lá que as galinhas estão soltas por aí e nós precisamos encontra-las!
Conhecemos duas mulheres: uma que estava de alta e a outra de baixa. Não consegui entender muito bem o que aquilo significava, mas a mulher de alta estava muito feliz. Acho que a mulher de baixa também queria ficar de alta. Vai entender... Essas pessoas são realmente muito confusas...
Ah, fizemos amizade com um menino, o V.D. e era incrível que ele tinha uma caixa mágica e era por ali que ele tomava o remédio dele! Conhecemos muitas pessoas, pessoas de todos os tamanhos: pequenininhas, maiorzinhas, grandes... E todas elas muito especiais! Achei mágico ter ido lá hoje. Quero voltar mais vezes!

Um abraço, Teca Lua Cheia. 

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