sexta-feira, 8 de junho de 2012

Diário de bordo 04/06/12


Muito tenso... Ser a primeira a encarar o HDM e sem nem ao menos ter conhecido o local antes não foi nada fácil!!! Muito doido isso! Confesso que chegou a dar um “parafuso” em minha cabeça. Que sofrido, que angustiante!!! Não sabia se iria dar para as crianças desse hospital o que elas mais estão precisando – um pouco de alegria e descontração desse ambiente que é, muitas vezes, pesado e sacrificante para elas...
Na hora de nos arrumar fomos tomadas por uma sensação de MEU DEUS E AGORA? QUANTO TEMPO IREMOS ATUAR? E AS EXPECTATIVAS DO PESSOAL?
Por fim nos arrumamos e vamos que vamos. A chave foi um impasse porque tivemos que atravessar o corredor sem o nariz para ir deixá-la na sala da pessoa que ficou responsável. Chato isso... porque não podemos entrar no clown naquela situação!!! Mas seguindo assim... fomos tomando aquele  espaço pouco a pouco e descobrindo-o e também nos descobrindo ali... Cada passo dado era um passo de conquista!!!
Tivemos que entrar no clown muito rápido porque o pessoal do hospital queria nos conhecer e nos ver atuando. Confesso que isso não foi agradável. Mas continuamos...
De quarto a quarto os nossos clowns entravam e conquistavam as crianças... algumas um pouco mais tímidas outras um pouco mais dadas às nossas provocações. Foi legal e ao mesmo tempo diferente! O primeiro porque foi a maioria delas que jogou conosco e o segundo porque a sinceridade da criança transparecia  em cada quarto... Se gostou pronto, mas se não gostou era nítido no rostinho delas...
Sinceramente, essa atuação ao lado de minha amiga Jeanne Aiko foi sensacional e foi graças a nossa cumplicidade que conseguimos juntas levar o projeto a frente e dar o primeiro passo nas atuações no HDM.
É isso que precisamos fazer a cada dia, nos unir como pessoas físicas e como clowns com o propósito brilhante de poder contribuir pelo menos por um momento nos momentos difíceis que aquelas crianças passam.
É esse o nosso objetivo principal.
É isso que temos que ir em busca sempre. Não deixando morrer essa força de vontade e de desejo ardente de ajudar.
É isso que também faz parte do processo de salubridade.
Resumindo... foi difícil, mas também satisfatório!
Bem... é isso!!!
Continuemos, pois, dando continuidade ao nosso projeto com toda simplicidade que lhe cabe, de forma que alcancemos os corações dos adultos e crianças do jeito mais singelo e puro possível. Procuremos, também, nos concentrar e nos dar por inteiro à ele, porque só assim alcançaremos sucesso no projeto e no lado pessoal também.
Prossigamos, então!!!

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