Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Jujuba Magrela, Juvenal Gardenal e Likita Ratatouille estavam no topo de uma montanha procurando ares mais frescos. Viram vários tipos de gente: vendedor de casaco, banqueira, cantores, atletas, dançarinos, e dois pequenos aventureiros – um deles era uma pequena garotinha que lançava bombas. Ao descer novamente para o litoral encontraram Pinik Dôrada, Miojita Espuleta e Zé do Respeito todos estavam à procura do motorista do trem. A chave do veículo se perdeu e eles meio que se perderam pelo caminho. Depois de muito tempo conseguiram viajar.
# UMA PAUSA # : Diário de Bordo - Fernanda Samira, 28.05.12
Não devemos nos
acanhar quando as coisas não saem como esperado. Cada visita ao hospital é um
aprendizado. Com os altos e baixos dentro cada atuação é que percebemos o
quanto estamos fazendo a diferença naquele ambiente e cumprindo – ou não –
nosso papel ali: confortar o paciente e tentar transformar o hospital em um
lugar mais agradável.
Como palhaços
naquele momento, a tentativa de levar o lúdico é o meio escolhido pela UPI para
amenizar o sofrimento daquele local. Provocar o riso fácil não é nosso
objetivo. Expressar um palhaço-personagem, muito menos. O palhaço é um instrumento,
mas a pessoa por trás dele é a medida, a alma, o humano.
Entender que se
precisa ganhar a confiança do paciente para depois começar a brincadeira no
mundo fantástico é fundamental nessa troca. Manter o olhar disposto a encontrar
o outro – seja o paciente, seja o palhaço que está ali – é imprescindível.
Saber a hora de parar e ouvir o outro e saber a hora de falar – mesmo que com
um simples gesto é um desafio constante, mas precisa ser praticado.
A atuação hoje
conseguiu arrancar bons risos e teve seus momentos de encontro com o paciente –
mas sob duro esforço. As lacunas entre uma expressão de contentamento e uma de
insatisfação dos pacientes e acompanhantes foram constantes, bem como, as
lacunas de troca de estímulo entre os palhaços.
É preciso
reconhecer que hoje todos nós merecemos jornaladas e precisamos perceber que
falhamos mais que acertamos. Sinto que faltou um pouco mais de sensibilidade,
mas vocês, palhaços, são meus melhores companheiros e sei que juntos vamos seguir
em frente porque “eu sei, eu sei que a vida devia ser bem melhor - e será -,
mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita...”.
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