sábado, 30 de junho de 2012

Juju Danoninho, 6º DB

Querido diário, J

              Atuação no DM. Com Rayanna e sua Teca. Novamente vimos Victor Daniel. As semelhanças param por aí. Dessa vez estávamos acompanhadas da melhor companheira do mundo, Sofia e sua Amélia, estava ansiosa, nunca tinha atuada com a Sofia, como seria? Cheias de vontade começamos nosso passeio pelos corredores daquele labirinto (que não sabíamos como iríamos lembrar o caminho de volta), logo encontramos Juliana Paes! Fizemos várias visitas, e até apresentamos um programa de televisão no qual dançávamos para nossos pequenos darem suas notas! Durante essa gravação, conhecemos vários pacientes e suas mamães, como Romério, Ana Claudia, Rayana, Caio (fofíssimo) e Arthur, ah, Arthur, protagonista do momento mais angustiante do dia, ela chorava compulsivamente, sua avó e irmã diziam que era reação a vacina, que era como se os seus músculos tivessem travado, como fazer uma criança de 4 anos (se eu não me engano) entender que vai passar, quando nem adultos aguentam dor? Ficamos lá com ele, tentando acalmá-lo, Amélia já estava quase voltando pra Sofia, então chamamos uma enfermeira para cuidar dele e saímos. Mais a frente encontraríamos novamente Victor Daniel, e como foi difícil e doloroso reconhecê-lo! Aquele garoto de poucas palavras e olhos vidrados no gameboy da semana passada estava hoje assustadorosamente debilitado. E aqueles momentos com ele mexeram com todas nós, especialmente eu e Ray, que o vimos antes. Seguimos, nos sugeriram que dançássemos quadrilha, daí para encontrar um casal disposto a casar na nossa quadrilha foi um pulo, encontramos um casal gentil que casou-se – novamente – sobre as benções de Amélia Ventosa, pediram então que fôssemos ver seu filhinho, que ele precisava da nossa energia, no caminho fui recarregando essa energia pra dar a mais brilhante pra ele, Victor, outro victor. Lá, ele estava na UTI neonatal e a responsável não nos deixou entrar, só o vimos da porta... Poxa, entendo a posição dela, mas deu uma raiva na hora, iria fazer bem pra ele, e mais ainda pra seus pais. Daí partimos de volta à nossa salinha, mas não sem antes encontrar um grupo de idosos e rir bastante com eles.
Espero que aquele ambos os Victor’s e todas as outras crianças fiquem bem, mesmo que 100% seja algo impossível.
Tchau!

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