sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Hannah Banana, 3º andar HUT, 17/08/2018

QUE DIA FOI ESSE? Que intenso, quantos extremos. Vimos gente feliz da vida por estar indo pra casa hoje, vimos gente chorar de dor. Vimos gente se arrepiar de alegria de nos ver, vimos gente sorrir de canto. Rezamos pedindo por intervenção, rezamos agradecendo. Incrível. Não consigo descrever bem o que o dia hoje me fez sentir, mas que ele me tocou láaaaa no fundo, tocou, viu? Vou precisar de um tempinho ainda pra refletir sobre tudo e tomar cada liçãozinha que eu puder. 
Ahhhh como eu queria profissionalmente, futuramente, poder ver os pacientes como eu os vejo hoje, nessa perspectiva. Dá pra perceber, claramente, como os profissionais não os veem assim, como humanos, como gente com emoção que precisa ser tratada como gente. Como você gostaria que tratassem sua mãe se fosse ela ali... 
Eu não os culpo totalmente, porque eu compreendo certos aspectos que levam a isso. Mas é algo que eu não queria pra mim... Eu quero ver cada pessoa como o amor de alguém, quero conhecer suas histórias, quero abraçar quem quer ser abraçado (e hoje abracei dois!), quero saber se na roça dele tem acerola do tamanho do meu nariz (me prometeram suco e ainda não me deram!!), quero saber qual princesa a menininha mais gosta, quero entender porque a mulher acha que depois do seu acidente ela descobriu a missão dela por aqui. E quero descobrir junto com a mulher que minha missão pode ser cuidar. Quero sim, tudo isso. Não só agora, mas sempre.

Um xero ❥

Já disse o quanto eu amo meus companheiros?

Eles são os melhores melhores do mundo s2

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