terça-feira, 9 de julho de 2019

Tamara Que Caia, HUT, 3° andar 05/06/2019



Em plena sexta feira o cansaço quase me vence, se não fosse pelos meus mais novos melhores companheiros de um dia: Bela Beringela, Tutu Turupom e Oze Metamorfose.
Foi intenso. Encontramos muitos famosos e descobrimos uma cidade cheia de esmeraldas (que teremos que cavar um túnel para pegar as esmeraldas, visto que só os nascidos de lá tem direito sobre elas). Revemos Dona Eva e no mesmo quarto soubemos da existência de uma bebida bem ruim chamada Gaia, praticamente todos haviam tomado. Ah! Também conheci a famosa Valéria. Como disse foi intenso, duas horas que poderiam ser quatro horas pelo cansaço ou uma hora pela delícia de estar.

Hoje quis trazer um poeminha de Teatro Mágico também:
O primeiro senso é a fuga
Bom, na verdade é o medo
Daí então, a fuga
Evoca-se na sombra uma inquietude
Uma alteridade disfarçada
Inquilina de todos os nossos riscos
A juventude plena e sem planos se esvai
O parto ocorre
Parto-me. Parto-me. Parto-me. Parto-me
Aborto certas convicções
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia nunca não passar
O ser vil que passou para servir
Pra discernir, harmonizar o tom
Movimento. Som
Toda terra que devo doar
Todo voto que devo parir
Não dever ao devir
Nunca deixar de ouvir
Com outros olhos!
Com outros olhos!
Com outros olhos!

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