domingo, 19 de março de 2017

Elijeans Kibon, HUT, 14/03/2017

Hoje, eu, Cacau e Paçoca estávamos super animadas.. A energia contagiante da Paçoca com certeza era compartilhada e sua animação transmitida e aceita em cada quartos que entravamos ou pessoas que encontrávamos. Logo, mesmo eu fui contagiada por sua energia e animação, e mais uma atuação maravilhosa começou..
Perdemos noção do tempos, entramos em cada um do quartos.. Encontramos uma moça que nos falou sobre moda e como a roupa da Paçoca não combinava ou como a faixa do meu cabelo na verdade seria um cinto, lógico que não acreditei afinal é uma faixa e não um cinto. Falamos do fashion week e sobre a boadrasta dela. Ela aparentava desanimada, mas uma palavra de incentivo e ela parecia ter forças de novo para retrucar, brincar, agradecer e conversar. Ensinamos ela a pensar em carneirinhos para conseguir dormir, as noites eram difíceis. Essa noite, todas torcemos para que ela conseguisse descansar e dormir bem.
Conhecemos ainda uma senhora que tem uma filha da mesma altura da Cacau, a tia da Paçoca que insistia em defender o estilo dela de não combinar as roupas, descobrimos que podemos ter mais de uma mãe assim como uma moça bonita e estilosa que conhecemos que tinha cinco mães, uma mais diferente da outra.
Encontramos novamente o menino do sapato diferente e sua mãe, hoje ele queria conversar e ficamos bastante tempo no quarto dele, onde também conhecemos nosso cirurgião plástico. A Paçoca gostou do cabelo do filho e pediu para que ele fizesse o mesmo corte nela e pintasse de laranja, ela sempre que se aparecer ainda mais, como se ela já não estivesse aparecendo com aquela calça verde claro!! Levamos nosso cirurgião para passear e conhecer novas pessoas, com ele conhecemos uma senhora muito cheirosa do quarto ao lado e com um nariz muito bonito. Perfeito para ser o molde de uma cirurgia.
Ainda conhecemos uma senhora muito especial que nos contou da sua venda de pintinhos e quantos ela tinha em casa. Nos falou sobre sua neta e o carinho que tinha por ela. Nessa hora, tivemos um momento difícil na atuação, enquanto nos dedicávamos para escutar tudo o que aquela senhora queria nos dizer da maneira dela e como sua capacidade permitia. Aqueles ao redor queriam que fizéssemos perguntas e riam da nossa interação. Mais uma vez somos lembradas de como é importante respeitar o outro e suas limitações, e independente de quem seja nossa atenção é dada de maneira igual. Nossos ouvidos estão ali para escutar tudo que eles sentirem necessidade de falar, não importa a lógica ou a compreensão. Só o fato de ter alguém ali os escutando.

Até logo!
Beijos e sorvetes,


Elijeans Kibon :)

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