Hoje, eu, Cacau e Paçoca estávamos super animadas.. A
energia contagiante da Paçoca com certeza era compartilhada e sua animação
transmitida e aceita em cada quartos que entravamos ou pessoas que
encontrávamos. Logo, mesmo eu fui contagiada por sua energia e animação, e mais
uma atuação maravilhosa começou..
Perdemos noção do tempos, entramos em cada um do quartos..
Encontramos uma moça que nos falou sobre moda e como a roupa da Paçoca não
combinava ou como a faixa do meu cabelo na verdade seria um cinto, lógico que
não acreditei afinal é uma faixa e não um cinto. Falamos do fashion week e
sobre a boadrasta dela. Ela aparentava desanimada, mas uma palavra de incentivo
e ela parecia ter forças de novo para retrucar, brincar, agradecer e conversar.
Ensinamos ela a pensar em carneirinhos para conseguir dormir, as noites eram
difíceis. Essa noite, todas torcemos para que ela conseguisse descansar e
dormir bem.
Conhecemos ainda uma senhora que tem uma filha da mesma
altura da Cacau, a tia da Paçoca que insistia em defender o estilo dela de não
combinar as roupas, descobrimos que podemos ter mais de uma mãe assim como uma
moça bonita e estilosa que conhecemos que tinha cinco mães, uma mais diferente
da outra.
Encontramos novamente o menino do sapato diferente e sua
mãe, hoje ele queria conversar e ficamos bastante tempo no quarto dele, onde
também conhecemos nosso cirurgião plástico. A Paçoca gostou do cabelo do filho
e pediu para que ele fizesse o mesmo corte nela e pintasse de laranja, ela
sempre que se aparecer ainda mais, como se ela já não estivesse aparecendo com
aquela calça verde claro!! Levamos nosso cirurgião para passear e conhecer
novas pessoas, com ele conhecemos uma senhora muito cheirosa do quarto ao lado
e com um nariz muito bonito. Perfeito para ser o molde de uma cirurgia.
Ainda conhecemos uma senhora muito especial que nos contou
da sua venda de pintinhos e quantos ela tinha em casa. Nos falou sobre sua neta
e o carinho que tinha por ela. Nessa hora, tivemos um momento difícil na
atuação, enquanto nos dedicávamos para escutar tudo o que aquela senhora queria
nos dizer da maneira dela e como sua capacidade permitia. Aqueles ao redor
queriam que fizéssemos perguntas e riam da nossa interação. Mais uma vez somos
lembradas de como é importante respeitar o outro e suas limitações, e
independente de quem seja nossa atenção é dada de maneira igual. Nossos ouvidos
estão ali para escutar tudo que eles sentirem necessidade de falar, não importa
a lógica ou a compreensão. Só o fato de ter alguém ali os escutando.
Até logo!
Beijos e sorvetes,
Elijeans Kibon :)
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