Como a vida é tão frágil e simples. E como não vemos a guerra que está sendo travada dentro de cada um que passa pela gente no corredor. Nós, Elijeans e eu, procuvámos um serumaninho para conversar. Lá no final do corredor, tinha uma senhora encostada na parede e de olhar distante. Demos aquele sorriso signicando "podemos entrar?" e ela deu passagem. Foi aí que descobrimos o pq dela estar tão distante. Alí estava ela com o cunhado, que mesmo com muitos parentes de sangue só ela lhe restava. Ela estava desperançosa com a própria vida. Parecia não ter mais vontade nenhuma de viver.
Estávamos sem reação.
Perguntei se ela gostaria de um abraço.
Só senti o aperto forte pedindo socorro da tristeza e as lágrimas no ombro. Queria ficar alí fazendo companhia. Queria lhe trazer uma flor. Falamos pra ela não desistir e mostramos que o que ela está fazendo é o que nos torna humanos. Espero que a sua vida floresça, espero que tudo fique bem.
Nem só de brincadeiras vive uma atuação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário