Puxa, olha eu aqui de novo!
Nossa, e que convidado especial! Um dos olhares mais lindos dessa UPI! Sua pança era pura sedução!
Mas vamos com calma porque minha melhor companheira era um Toquinho, mas que podia ficar muito braba...
Mas que nada! Foi um oooótimo passeio.
Quantos encontros e reencontros naquele terceiro andar. Encontrando gente, como gente é: linda!
Só eu tenho uma queda por pacientes? De ficar toda boba, achando a coisa mais linda do mundo e querendo cuidar? Poizé, eu sou assim!
Digo isso e ainda digo mais: Obrigada, Dona Maria, dos lenços mais lindos e do gosto mais florido! (Sim, minha gente, Dona Maria é uma senhorinha que adora flor. Flor no lençol, nos lenços de cabelo, na fronha, na bolsa... E de tão delicada, aos meus olhos, ela realmente era uma flor! )
Obrigada mesmo, por me ajudar a lidar com sua situação tão delicada de maneira tão leve. Sua serenidade me tocou, tranquilizou minhas inquietações quanto a finitude da vida.
Era nosso segundo encontro e ela parecia estar cansada e fraquinha, e mesmo estando tão frágil se fez disponível e nos encontrou.
Ela já tinha ares de despedida em tudo que fazia, e o olhar cheio d'água não poderia esconder... Tinha plenitude no olhar, olhar que já deve ter visto muita vida, e que agora se comovia com nossa atenção.
Parecia entender, mesmo que empiricamente, que a vida era um ciclo, e que a parte que lhe foi concedida havia sido usada, até mesmo bem usada... Não sei...
Sei que estávamos ali
Nos encontrando
E isso bastava!
Mas ainda rodopiamos muito, e ainda encontramos várias pessoas...
E foi muito especial, encontrar tanta leveza, paradoxalmente, onde eu esperava inconformação...
Mas não!
Mais uma vez a vida me dá umas sacudidas e eu consigo ver além de expectativas e suposições. Consigo ver que da queda se faz um passo de dança, e que a solução às vezes está onde menos se espera.
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