terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Frufruta Doce - HUT - 05/12/2014



Uhm... Eu bem podia resumir meu diário assim, ó:




Essas fotos tão lindas mostram um pouquinho da belezura que foi atuar nessa sexta!
Aah, mas eu tinha que dizer que encontrei um muçulmano! E que o homem do bigode tirou o bigode! Mas ficou ainda mais charmoso... E que a gente encontrou um professor de história que não sabia rir!
Pera, é isso mesmo! Até que ele sabia rir, mas não gostava muito... Mas a essa altura, Frufruta que sou e teimosa sem igual, eu já tinha encasquetado que algo o faria rir. Então assumi o posto de professora do riso, e passamos a investigar o faria o professor feliz, pra assim ensinar que o sorriso era uma das demonstrações de alegria. Também tentei um minicurso prático de instruções grotescas pra se sorrir, mas nada surtiu efeito! Daí percebemos que o calor estava a incomodar nosso já aluno, e foi só abanar o professor-aluno que ele abriu um sorrisão! Sério, e foi espontâneo! Coisa mais linda de se ver no primeiro dia de uma professora/instrutora de riso!
E Toquinho, hein? Só se divertinho com minhas maluquices...
Falar em maluquice ela é outra que se empolga, e com essa empolgação sai imitação, travessura, careta, jogos e um bocado de coisa que só ela sabe como faz... E eu fico boba, toda plateia com tanta energia.
E falar em travessura, quase tivemos um show de palhaço, porque o homem, tio da mulher namoradeira, era irmão de um palhaço muito famoso... Mas mesmo não querendo fazer show nenhum ele nos divertiu bastante!
Sem contar o quarto das senhorinhas que riam com tudo que a gente fazia, enquanto o marido de uma ficava só de carranca, sem dar um sorrisinho ou até um legal... Ele olhava mas não encontrava nós duas, entende?
Aah, mas a gente tentou até cosquinha, mas nada adiantou! Então batemos em retirada, e pedimos pra duas senhoras tirarem foto quando o carrancudo sorrisse, pra, num próximo encontro, a gente poder ver ao menos em foto o sorriso dele.
Mas foi uma coisa, foi só botar o pé fora do quarto que o homem num se aguentou e começou a rir! Ah, agora sim ele tinha se desarmado, e voltamos pra festejar... daí ele ficou carrancudo de novo!
Então decidimos passear mais. Assim, o deixamos todo sorridente com as senhorinhas de riso fácil! 
Encontramos com uma professora aposentada, que queria muito conversar, e nosso encontro foi todo prosa e cuidado. Ela gostou da gente, e a gente dela!
Mas o que me tocou foi ver que mesmo num procedimento pudemos atuar. Era uma situação beem delicada, e derrepente tinha duas mocinhas competindo atenção com a dor e com a tensão. E aí o quarto ficou mais leve!
O marido-paciente prometeu fidelidade a sua mulher-cuidadora. O ajudante virou palhaço, e suas gracinhas tanto jos fez rir, quanto aliviou o peso daquele procedimento de suas costas. O procedimentador entrou no jogo, e derepente o quarto não era só um procedimento, eram pessoas. Cuidando uma das outras, não deixando a energia cair.
Ai, que aquilo foi lindo demais da conta!
Nem sei se dentro de tanto encantamento lembrei de dizer a minha companheira o quanto aquele momento mexeu comigo.
Poizé, Toquinho, saí mais leve, com o sentimento de dever cumprido, com a possibilidade de ter presenciado uma saúde mais humanizada.
Queria te agradecer por ter dividido comigo esse compromisso.
Siiim, e nesse turno só tinha 2 técnicos pro andar, e mesmo atolados de serviço e sem tempo pra nos dar bola nos receberam bem... 
P.s.: Receberam bem a seu modo, né,  Roberto?! Que é sempre todo 'sério', mas sabemos que ele gosta da gente! S2
P.s.2: Como eu amo atuar!

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