sábado, 13 de dezembro de 2014

Frufruta Doce - HUT - 10/12/14


Ai ai ai... Minha energia demorou pra subir... Será que isso é um mal sinal?
Que nada!
Torna o jogo ainda mais desafiante! 
Uhm, agora sim. Não estou explodindo por dentro, estou calma. Mas em projeção pra fazer o que me der no nariz!
Conduzir o que me fosse ofertado e retribuir com atenção. 
E lá vamos nós! Minha queridíssima monitora Tempestade e Inês, pequena e forte.
Nossa! Estamos no andar que me acolheu esse semestre, e agora posso transitar com outra energia, outros jogos, e isso é muito bom!
O que não me impede de sentir falta da minha Toquinho S2 S2
Não que eu seja possessiva, mas é que ela ( como minha companheira ) fez comigo um laço abstrato bem lindo! Daí já viu, né? Me cativou...
Então, foi só dobrar a esquina e ver que a pracinha de sempre estava cheia de prosadores. Eles até cutucaram a gente solicitando nossa presença. 
Jogos comprados e uma dona Socorro pra se procurar pra socorrer o que dona Margarida nos fez questão de pedir.
Logo entramos em nosso primeiro quarto e foi mais ou menos assim:
Tinham três homens encostados na parede olhado pela porta pra gente, e com meu histórico de jogos frustrados por uma "masculinidade besta" fiquei com medo de cair nesse impasse.
Por outro lado, não queria bancar a fofinha imaculada e distante.
Queria surfar nesse risco, mas poder jogar de perto e poder encontrar! 
Risos por riso não sedimenta a felicidade...
Saber os anseios de cada um era importante. Dona Socorro foi uma ótima linha pra costurar toda nossa atuação, pra escutar o que cada um desejava, mas escutar a resposta do que a gente tava perguntando não me parecia um encontro...
Então estávamos lá.
As três, entrando sorrateiramente, quase espiãs.
E os três homens, ainda encostados na parede, na expectativa.
Quebramos o gelo, lançamos mais alguns jogos, mas o 4º homem (um moço que tava deitado e que às vezes era chamado de paciente) não parecia comprar o jogo, parecia estar distante e sentado em seus problemas...
Uhm, e como fazê-lo correr sapeca como menino que rouba uma colherada de brigadeiro da panela da mãe? 
Que tal deixar uma proposta tentadora na beira da mesa? Uma brincadeira fácil e irresistível e ainda usado a "masculinidade besta" ao nosso favor... Que tal inverter os papéis? 
Pera....
- O que é isso no seu braço, pai do paciente?
- Num tá vendo não, são bolas! Eu tenho um bocado de bola no meu corpo, e até já tirei algumas.
- E como faz pra ter bolas, pai do paciente? Eu também quero! 
- Ah, eu num sei, só sei que consigo.
- Uhm, e seu filho também consegue? 
- Acho que não...
- Oxente, paciente, você não tem bola não, é?!
(Aí o paciente já não estava resistindo, e soltou:)
- Claro que tenho! Tenho duas, quer ver?
Nem preciso dizer que todos na sala foram abaixo de tanto rir! Uma traquinagem inesperada vira jogo, e a molequice toma de conta do que era tensão...
Só de lembrar dou risada! 
Fomos passear mais e tive que buscar água pro moço do bona (um boné especial) que se apaixonou por Rosinha. Mas o difícil é que ele não sabe qual Rosinha era... Ai ai...
Num outro quarto conhecemos Alessandro, um moço que tava muito fraquinho, mas que ainda sim paquerou com a gente! Ou a gente paquerou com ele?
Não sei... Mas sei que ele era muito fofo e deu um sorrisão muito lindo, e a mãe dele ainda convidou as três pra ir dormir lá com ele... Ai ai de novo...


Daí, não resisti e acabei levando as meninas prum quarto muito especial, onde ocorreu o procedimento no paciente-marido, lembra?
Poizé, e foi muito importante ir lá, principalmente depois dele me contar que no dia anterior as palhacinhas não entraram no quarto dele! Daí ele gostou muuuito de nos ver, ficou até emocionado... E ainda deu parabéns pra gente pelo dia do palhaço! 
Quase explodi de fofura e carinho!
Se bem que quem devia ganhar parabéns era ele, que mesmo não tão bem tava contando piada pra gente e fazendo a gente rir.
Só que ainda não falei da esperteza da mulher dele! Ela cortou os cabelos do sovaco dele, pra ele perder a força e não conseguir pular a cerca da cama... Uhm, esperta, viu?
Mas essa moda de raspar o sovaco é antiga nesse quarto. Acho que eu ainda não tinha dito que tinha um moço que raspa o sovaco nesse quarto, mas que a gente aceita ele como ele é! 
E aí, como eu gosto de cutucar a ferida escondida e correr riscos, brinquei de inverter as coisas e fingir que raspar o sovaco definiria a sexualidade dele... tsc tsc!
Ele, como sempre, riu muito...
Acho que olhar nossas particularidades e esquisitices ajuda a aceitar o outro como ele é! Afinal, que tolice pensar que um comportamento te define ou é exclusivo de um grupo... E espero que ele tenha percebido isso.
Mesmo porque pude colocar ele na berlinda, mas logo logo a bagunça se desfez com um grande: A gente te aceita como você é! Com esquisitices e simpatia! A gente tá aqui com você! 
Siiiim, ainda teve a história do locutor, esse aqui, ó:


E até agora eu não entendi o que era jogo e o que era verdade! Mas tudo bem... eu acho! Kkkkkkkkkk

O pai do paciente (esse é o das bolas), eu, o locutor gatão e Tempestade


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