Hoje explorei
o andar com Mariqueta Boabunda e Ramon del Tamborete. Com o olhar presente e o
corpo alerta, entramos no setor. Reencontramos pacientes e acompanhantes de
outras atuações e jogamos com muita gente nova também.
Encontramos o
Jacaré do É o Tchan que nos revelou em primeira mão que era tudo mentira quando
tinha o É o Tchan no Egito, no Caribe, que era tudo feito aqui no Brasil. No mesmo
quarto, tinha um senhor marroquino com sua única esposa, que era danada e não
ia deixar o marido casar com outras mulheres, como na tradição do Marrocos, rs.
Encontramos um
senhor que disse que não tinha estudado nunca na Univasf, Facape, UPE, mas que
tinha se formado na universidade da vida. Sabia matemática, física, química,
astronomia, filosofia, teologia, poesia, e mais tanta coisa. E sabia nos encantar
também.
Teve muita
gente boa, muita gente adorável. Toda noite é uma oportunidade de re-conhecer o
setor, de descobrir de novo que se a gente procurar com cuidado e tiver o
coração aberto, o hospital é um local onde dá pra encontrar muita delicadeza, muita
força e muita esperança.
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