Esse não é um
diário de atuação. Esse é o diário em que o Bartolomeu sai de cena, em que
Bartolomeu retira a maquiagem com o mesmo cuidado de sempre, guarda o nariz e
sabe que ele vai ficar ali por um bom tempo.
Foram vários
encontros. Com nariz vermelho e sem o nariz vermelho. Na oficina de formação,
nos aprofundamentos, nos hospitais. Na vida inteira, por todo lugar. E guardo
com muito carinho tantas pessoas maravilhosas que subiram nariz comigo, tantas
pessoas maravilhosas que encontrei como palhaço nesse tempo de UPI.
Hoje, a
cortina fecha. Talvez, em outro momento, o nariz vermelho volte a enfeitar meu
rosto, talvez não. Independente disso, eu carrego comigo o encanto e a paixão
por esse projeto que foi e é parte da minha formação acadêmica, que será parte
do médico que serei.
Aos meus
melhores companheiros e companheiras, muito obrigado.
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