sábado, 19 de julho de 2014

Frida Seriguela - HUT - 17/07/2014

Dedicatória que quer dizer quando todo o amor do mundo quer se exibir em uma só frase, então, dedico esse diário as minhas duas melhores companheiras do mundo que me acompanharam na última atuação.

Foi bem no susto, na catina fazendo um trabalho e chega as duas indo atuar... Senti vibrar essas bolinhas quatro dedos abaixo do meu umbigo, a caixinha que havia um tempinho que ficava ali, pediu pra percorrer pelo meu corpo, subir para os meus olhos e pintar meu nariz de vermelho.
Fui. Frida foi.

Encontrar dentro daquele banheiro frio os olhos brilhantes e enormes de Jurema das pamonhas e minha outra companheira do sorriso de metal Zefinha das laranjeiras. É quando encontro Frida de vez, é quando faço do meu redor possibilidade, é quando vem a sensação doce que dá no estômago ao se jogar no branco...
Dou suspiros toda vez que lembro de todos os encontros... Desde o encontro com Maca que logo depois virou Thiaguinho, até Dona Maria que sai todoooo ano na propaganda da globo e que esse ano ia ser gravada ali a de final de ano (Bem explicado o porque de todo mundo tá de branco...) porque hoje é um novo dia, de um novo tempo...
É quando surge um pequeno correndo pelo hospital, é quando o pequeno quer apostar corrida e não pode correr, é quando a gente faz uma corrida de Câmera Lenta e ele sempre vence! Beleza maior é quando a imaginação toma o espaço e nos tornamos capazes de fazer uma pipa, da cor que ele quiser e empinar no meio do corredor (E ainda fazer ele ser capaz de derrubar todas as nossas pipas...). Beleza são os olhos brilhantes que faz a gente descobrir que as vezes quem precisa daquilo somos nós.
Acertar o nome do rapaz que estava com o Cabo (que antes estava na bunda de outro senhor) na cabeça foi incrível. Tirando as dicas de relacionamento e o convite para o Copa Vela em Paulo Afonso... Do Traumas para o mundo! rs

É quando muita coisa começa a fazer sentido se é que é preciso mesmo fazer sentido... Me questiono as vezes se o mundo lá fora não é um pouquinho complicado e se eu não posso me juntar com a moça, do livro que li ainda essa semana, e simplificar um pouco as coisas e tentar entender o mundo de um jeito que ele possa ficar mais bonito.
E nessa maneira de entender o mundo, vejo sentido em quase tudo e quando não vejo, o nariz vermelho me dá de presente a falta de sentido como jogo. Me sinto com a jarra um pouco mais cheia...
Me sinto tendo a certeza (que segundo a moça do livro é quando a ideia cansa de procurar e para) de que isso tudo é por Amor (só pode ser ele...), porque a falta de sentido talvez seja por causa disso... Porque é Amor.
E quanto ao amor? A moça do livro não sabia explicar...

 "É um gostar que não diminui de um aniversário pro outro. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina."

Permaneceremos sem sentido então... =)



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