sábado, 5 de julho de 2014
Diário de Bordo - Creusa Carnaval
Hoje eu senti a necessidade de falar o quanto vamos mudando e nos aperfeiçoando. Há uns meses atrás, acabava a minha oficina de formação. Lembro-me que não me sentia preparada para atuar, tinha medo, incertezas, sei que não era a única com isso, mas uma das etapas da formação, que eu tinha para mim, como o espelho de tudo, não havia acontecido de maneira confortável. Enfim, tomei conhecimento do meu grupo de atuação, eram/são pessoas maravilhosas, e por isso, fiquei com medo de não ser ou de não conseguir devolver o que de mim, tanto esperavam. A primeira atuação, segunda, terceira, quarta, todas estavam indo bem, mas eu ainda me sentia meia creuza e meia Virgínia, não conseguia me concentrar, ou melhor, me jogar integralmente naquelas horas de atuação. Todas diziam: calma, sua hora vai chegar. Mas para mim não era uma questão de chegar a hora, tratava-se de um problema comigo. Entretanto resolvi continuar, pois os 50% que me mantinha Creuza, me eram fantástico. Até que veio essa terça 01/07, Saminha havia esquecido o nariz, porém insistimos que ela atuasse mesmo que um nariz pintado!e assim foi feito. Saímos, e mesmo que no início ela ainda sentisse essa falta, a danada conseguiu um casamento com um sorridente estilo Neymar disse que a aceitava daquele jeito, sem nariz " inchadinho" então corremos atrás do vestido, da costureira, e nessas carreiras, nos batemos com Janderson, um menininho que nos chamava e ria loucamente e envergonhadamente! Ele disse a Florentina que ela tinha que achar o médico de narizes. MEU DEUS! EXISTIA SOLUÇÃO! Mais um motivo para correr. Até que começamos a brincar com o técnico que nos apontou um médico que no jaleco tinha escrito enfermeiro, mas que para frufruta e florentina era médico mas que para mim continuava enfermeiro. Ele ria da gente, e muito, foi simpático, e não parava de rir . Até que frufruta sacou, se ele rir, ele só podia ser "rino", o médico de narizes, então voltamos em busca do tão procurado, quando o indagamos, em meio da sua risada envergonhada, ele nos disse:não sou eu! É otorrino (outro rino) mas que provavelmente não estaria de plantão Florentina disse que já não se importava tanto com a falta do nariz naquele noite, pois achou alguém que a aceitou do jeito que ela er..er..er.. Meu Deuuus! O casamento!! Vamos atrás das coisas, voltamos em busca do tecido, encontramos um moço que dissr que em curaçá tinha tecidos bonitos e que seríamos bem recepcionadas e que, para chegarmos lá tinha que pegar um " carro de linha" em juazeiro. Pimbaaa!! Achamos a linha do seu vestido, só tínhamos que achat esse carro. E assim fomos, em caminho a juazeiro, encerrando uma noite que poucas vezes lembrei que eu era eu, que senti Creuza 80% em mim, que a jarra encheu, e que sim! Caiu a ficha que cada um tem o seu momento, uns a 80 km/h e outos a 20 km/h, só basta esperar, não desistir e acreditar.
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